Estudamos a expansão térmica de sólidos e líquidos e pudemos a partir desse estudo, estabelecer uma provável relação entre a medida da sua temperatura com a amplitude de oscilação das partículas que os constituem.
O modelo da temperatura em corpos sólidos ou líquidos resultou das relações empíricas obtidas entre a variação das suas dimensões com a temperatura. E essas relações, por sua vez, puderam ser verificadas com certa facilidade porque esses corpos são visíveis e têm dimensões definidas. E fácil medir um corpo sólido ou líquido ao dilatar-se enquanto a sua temperatura aumenta.
Mas os gases não têm volume determinado e são, quase todos, invisíveis. Como medir ou estudar algo que não se vê? Afinal, o que é um gás? O objetivo deste artigo é dar algumas respostas a essas perguntas e aprimorar um pouco mais nosso conhecimento da temperatura.
Pode-se dizer que o estudo dos gases iniciou-se no século XVII quanto Torricelli mediu pela primeira vez a pressão atmosférica e deu uma explicação adequada à natureza desse fenômeno.
A partir daí, desenvolveram-se estudos empíricos que estabeleciam realções entre as grandezas macroscópicas do ar, e mais tarde dos gases, conhecidas como lei dos gases.
A rigor, macroscópico é aquilo que pode ser visto a olho nu. Em relação aos gases, grandezas macroscópicas são aquelas que podemos medir direta ou indiretamente a partir de princípios e relações entre grandezas físicas. Assim, embora uma amostra de gás não tenha volume definido, podemos fixá-lo encerrando-a num recipiente fechado. Uma vez contida no recipiente, é possível medir a pressão dessa amostra diretamente com um manômetro. Ou, quando contida num cilindro fechado por um êmbolo móvel, determiná-la pela razão entre a força resultante que atua sobre o êmbolo e a sua área.
A temperatura dessa amostra pode ser medida diretamente com um termômetro, ou então espera-se que o recipiente entre em equilíbrio térmico com algum outro corpo a temperatura conhecida. Veja a figura:
Aprofundamento e Dedução
Lei de Boyle-Mariotte
A primeira lei dos gases, a Lei de Boyle-Mariotte, foi estabelecida no final do século XVII. Observe atentamente a figura:
Vamos supor que o êmbolo possa se mover livremente no cilindro, que o gás aprisionado não vaze e a temperatura permaneça constante. Observa-se então que o êmbolo encontra uma posição de equilíbrio no cilindro quando a pressão po por ele exercida sobre o gás, correspondente à força resultante FR que age sobre o êmbolo, for igual à pressão que o gás exerce sobre o êmbolo. Assim, como mostra a figura acima, à pressão inicial po corresponde o volume inicial Vo. Se aumentarmos a resultante para 2FR, a pressão exercida sobre a amostra do gás torna-se duas vezes maior: 2po. Em consequência, verifica-se experimentalmente que o volume da amostra reduz-se à metade: Vo/2. A partir daí, quando a pressão se torna 3po e 4po o volume passa ser, respectivamente, Vo/3. e Vo/4. Se reduzirmos a força resultante gradativamente, observamos a reversibilidade do processo - a pressão diminui e o volume volta a aumentar, passando exatamente pelas mesmas etapas anteriores. Em síntese, a Lei de Boyle-Mariotte pode ser expressa pelo enunciado:
Quando a temperatura de uma amostra de gás permanece constante, a sua variação de volume é inversamente proporcional à sua variação da pressão.
A temperatura constante, sendo a pressão da amostra p e o seu volume V, essa relação pode ser expressa matematicamente:
pV = a
onde a é uma constante que depende da temperatura em que ocorre a transformação e da amostra de gás aprisionada. Essa relação pode ser escrita ainda de outra forma. Se a amostra de gás, a pressão po, ocupando o volume Vo, passar a ter pressão p e volume V, a temperatura constante, pode-se afirmar que:
PoVo = pV
As expressões acima são equivalentes e possibilitam a representação da Lei de Boyle-Mariotte num gráfico cartesiano, com volume no eixo das abscissas e pressão no eixo das ordenadas - a curva obtida é chamada isoterma, pois ela é característica de dada temperatura. Para cada temperatura há uma isoterma. Quanto mais afastada dos eixos estiver a curva, maior será a temperatura correspondente e maior o produto pV Veja o gráfico:
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Obrigado
Prof. Sérgio Torres
Palmeiras não tem mundial.
ResponderExcluirok
Excluirmas tem terráqueo
ExcluirExplicação coesa,é fácil entendimento
ResponderExcluir(Aluna: Bárbara Moura 3°" A")
Obrigado
ExcluirExplicação que fica fácil entender o assunto, Betânia Lira 3A
ResponderExcluirNão fique como anônimo
Excluirlindíssimo, sdds
ResponderExcluirRayssa Kayllane 3°A
Obrigado
Excluirlindíssima é você
ExcluirÓtima explicação professor, arrasou!
ResponderExcluirMaria Eduarda de S. S. Donato, 3° A
Obrigado
ExcluirParabéns, pelo o material professor, ajudou muito!(Bárbara Moura De Lima 3°"A")
ResponderExcluirObrigado
ExcluirÓtima explicação, arrasou!
ResponderExcluirBetânia Lira 3A
Obrigado Betânia
ExcluirWalter Santagda 3 A
ResponderExcluirok
ExcluirGuilherme Vitor Ferreira Da Silva Barbosa 3° ano "D"
ResponderExcluirAmires Raquel da Silva 3C
ResponderExcluirDaniel dos Santos 2°A
ResponderExcluirDaniel Miranda Falcão Lopes 3° "c"
ResponderExcluirBeatriz Silva de Moura dos Santos 3°D
ResponderExcluirAna Beatriz Cordeiro Brayner Espindola 3°"B
ResponderExcluirAmires Raquel da Silva 3°C
ResponderExcluirLívia Milena da Silva Lima 3 ano D
ResponderExcluirMaria Eduarda Barbosa de Alcantara 3°D
ResponderExcluirRayanne Larissa de Oliveira Moura 3 ano C
ResponderExcluirNaiara Maria Feliciano Pacheco 3c
ResponderExcluirTalia Yasmim 2°C
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