A maior ambição do famoso cosmólogo e astrofísico Stephen Hawking sempre foi viajar ao espaço. Agora seu sonho está próximo de virar realidade graças ao empresário britânico multimilionário Richard Branson.
Branson convidou Hawking a participar de um dos voos espaciais do foguete Virgin Galactic, dentro do novo projeto de sua empresa para realizar voos comerciais que levarão turistas ao espaço nos próximos anos. Ainda não há uma data definida para isso acontecer, mas cerca de 800 pessoas já reservaram seu lugar na aeronave.
Até o momento, somente sete pessoas que não eram astronautas profissionais conseguiram estar a bordo de uma nave para o espaço. Hawking, que há vários anos vem manifestando seu desejo de realizar uma viagem para fora dos limites da Terra, aparentemente será o próximo.
Desenvolvido em Oxford, o "olho biônico" pode ser aceito sem rejeição pelo organismo, e traz esperança a pessoas com deficiência visual
O século 21 está aí, e os carros voadores dos Jetsons ainda não saíram do papel. Outras previsões típicas da ficção científica porém, estão entrando aos poucos na rotina da ciência de verdade. Por exemplo: usar uma prótese eletrônica no lugar dos olhos, apesar de muito complicado, já é possível.
A ideia básica desse tipo de implante é usar uma câmera para gerar sinais elétricos que o cérebro é capaz de interpretar da mesma maneira que lê o mundo a partir da sua retina. Ou seja: fazer pessoas com doenças genéticas degenerativas como a retinite pigmentosa voltarem a enxergar com olhos literalmente biônicos.
O problema é que instalar uma pequena máquina fotográfica dentro de alguém ainda é, por razões óbvias, um procedimento muito invasivo, com grandes chances de rejeição por parte do paciente.
É por isso que a química Vanessa Restrepo-Schild, da Universidade de Oxford, criou uma retina sintética feita com um material maleável e muito similar ao real - um avanço inédito nas pesquisas com implantes eletrônicos.
"O olho humano é incrivelmente sensível, por isso, corpos estranhos como implantes metálicos na retina podem ser muito danosos, causando inflamações e ferimentos", explicou Restrepo-Schild à assessoria de Oxford. "Um implante biológico sintético, por outro lado, é macio e solúvel em água, então é muito mais amigável no ambiente do interior do olho."
Segundo a cientista, é preciso acabar com o imaginário popular que está por trás de seres humanos biônicos: pessoas de aparência metálica, robótica. "Eu quero pegar os princípios que estão por trás de funções vitais do nosso corpo, como a audição, o tato e a habilidade de detectar luz, e replicá-los no laboratório usando componentes naturais. Eu espero que minha pesquisa seja o primeiro passo em uma jornada para produzir tecnologia que seja macia e biodegradável em vez de rígida e descartável."
Com equipamentos de observação espacial registraram detalhes incríveis da Nebulosa do Caranguejo. As imagens foram feitas com a ajuda do telescópio Hubble, os observatórios Spitzer, Chandra eXMM-Newton e os radiotelescópios Karl G. Jansky.
O objeto celeste foi resultado de uma explosão de estrela percebida por astrónomos no ano de 1054. A nebulosa possui em seu centro uma estrela de nêutrons superdensa, resultado da explosão da estrela original. É ela que emite o objeto chamado de pulsar — pulsos periódicos de rádio, luz e radiação. A interação do pulsar com as rajadas de partículas emitidas por ele, mais o material liberado pela estrela pouco antes dela tornar-se uma supernova é o que dá forma a sua intrigante figura.
Para ter uma noção real de como a nebulosa se parece, os aparatos fizeram suas observações abrangendo o máximo possível das variações de faixa do espectro eletromagnético. A escala foi desde as ondas de rádio, passando pela luz invisível, infravermelho, ultravioleta e terminando nas ondas de raio-X.
Os astrónomos envolvidos estão animados com a descoberta e com o que ela pode trazer de novo sobre o objeto celeste. "Embora a Nebulosa do Caranguejo tenha sido extensamente estudada por anos, ainda temos muito a aprender sobre ela", explica Gloria Dubner, do Instituto de Astronomia e Física do Espaço da Universidade de Buenos Aires e uma das líderes do projeto ao jornal O Globo.