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É bem provável que não tenham sido os gregos os primeiros a descobrir os fenômenos elétricos, mas parece certo que foram deles as primeiras explicações. A mais conhecida se deve a Tales de Mileto, matemático e filósofo grego que viveu no século VI a.C.
Para ele, as substâncias que se eletrizavam por atrito tinham "alma" e podiam atrair pedaços de matéria inanimada, aspirando-os-a eletrici-dade do âmbar atritado se devia a uma coisa chamada humor, espécie de líquido gorduroso que o âmbar secretava. A palha seca tinha sede desse humor, por isso os pedacinhos de palha eram atraídos pelo âmbar.
Só a partir de Gilbert começaram a surgir observações mais cuidadosas e explicações menos animistas da eletricidade. Em 1730, o físico inglês Stephen Gray (1666-1736) descobriu que era possível eletrizar um corpo por contato com outro corpo já eletrizado.
Descobriu ainda que isso podia ser feito a distância, através de fios de material adequado, e que alguns materiais conduzem bem a eletricidade - são condutores - e outros não - são isolantes. Essas observações consolidavam a ideia de que a eletricidade seria um fluido (explicação semelhante à da natureza do calor), algo que estivesse contido em alguns corpos e que podia ser canalizado ou conduzido de um corpo para outro.
Em 1733 o químico francês Charles Dufay (1698-1739) propôs a existência de duas espécies de eletricidade. Uma delas era do tipo da carga elétrica adquirida pelo vidro atritado com seda, chamada vítrea, a outra era a carga elétrica adquirida por materiais resinosos, como o âmbar, atritados com lã, chamada resinosa.
Essas conclusões levaram à hipótese da existência de dois fluidos elétricos: o fluido vítreo e o fluido resinoso. Os corpos teriam, normalmente, quantidades iguais desse fluido, por isso eram eletricamente neutros. Quando eletrizados, havia transferência de fluido de um a outro e essas quantidades deixariam de-ser iguais. A eletricida-de resultante contida num corpo corresponderia à do fluido que ele contivesse em excesso.
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É bem provável que não tenham sido os gregos os primeiros a descobrir os fenômenos elétricos, mas parece certo que foram deles as primeiras explicações. A mais conhecida se deve a Tales de Mileto, matemático e filósofo grego que viveu no século VI a.C.
Para ele, as substâncias que se eletrizavam por atrito tinham "alma" e podiam atrair pedaços de matéria inanimada, aspirando-os-a eletrici-dade do âmbar atritado se devia a uma coisa chamada humor, espécie de líquido gorduroso que o âmbar secretava. A palha seca tinha sede desse humor, por isso os pedacinhos de palha eram atraídos pelo âmbar.
Só a partir de Gilbert começaram a surgir observações mais cuidadosas e explicações menos animistas da eletricidade. Em 1730, o físico inglês Stephen Gray (1666-1736) descobriu que era possível eletrizar um corpo por contato com outro corpo já eletrizado.
Descobriu ainda que isso podia ser feito a distância, através de fios de material adequado, e que alguns materiais conduzem bem a eletricidade - são condutores - e outros não - são isolantes. Essas observações consolidavam a ideia de que a eletricidade seria um fluido (explicação semelhante à da natureza do calor), algo que estivesse contido em alguns corpos e que podia ser canalizado ou conduzido de um corpo para outro.
Em 1733 o químico francês Charles Dufay (1698-1739) propôs a existência de duas espécies de eletricidade. Uma delas era do tipo da carga elétrica adquirida pelo vidro atritado com seda, chamada vítrea, a outra era a carga elétrica adquirida por materiais resinosos, como o âmbar, atritados com lã, chamada resinosa.
Essas conclusões levaram à hipótese da existência de dois fluidos elétricos: o fluido vítreo e o fluido resinoso. Os corpos teriam, normalmente, quantidades iguais desse fluido, por isso eram eletricamente neutros. Quando eletrizados, havia transferência de fluido de um a outro e essas quantidades deixariam de-ser iguais. A eletricida-de resultante contida num corpo corresponderia à do fluido que ele contivesse em excesso.
Por volta de 1750, o físico e político americano Benjamin Franklin (1706-1790), propôs a teoria do fluido único. Segundo essa teoria, todo corpo teria uma quantidade "normal" desse fluido. Por isso, todo corpo é eletricamente neutro. Se um corpo fosse atritado com outro, parte desse fluido passava de um para o outro: o que adquirisse excesso de fluido estaria carregado positivamente e o que ficasse com falta estaria carregado negativamente. Franklin foi o primeiro a usar as palavras positivo e negativo na eletricidade.
Ele não conhecia os termos vítreo e resinoso criados por Dufay.
Na prática, os corpos eletrizados positivamente correspondiam aos corpos que adquiriam eletricidade vítrea, na teoria dos dois fluidos, e os corpos eletrizados negativamente eram os que adquiriam a eletricidade resinosa.
Em outras palavras, positivo era sinonimo de vítreo e negativo sinónimo de resinoso. Durante muito tempo, ambas as teorias foram bem aceitas, pois explicavam satisfatoriamente os fenómenos elétricos.
Os termos positivo e negativo, no entanto, acabaram por prevalecer. Essa escolha ou preferência por sinais matemáticos para dar nome às cargas elétricas, inicialmente relacionada a saldo ou déficit de eletricidade num corpo, indica também a preocupação dos físicos daquela época em descrever matematicamente os fenômenos elétricos.
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