O átomo foi a primeira partícula elementar que a física admitiu existir.
Elementar quer dizer "último, indivisível, que não existe nada menor". Por essa razão, à medida que foram descobertos outros componentes "elementares" do átomo ou da matéria, como elétrons, prótons, nêutrons, pósitrons, mésons, píons, neutrinos e muitos outros, o termo elementar passou a perder o sentido.
Na década de 1960, as pesquisas levaram os físicos a concluir que deveriam existir cerca de duzentas partículas "elementares"; é difícil acreditar que existam tantas partículas últimas e indivisíveis.
Essa situação desconfortável só se tornou mais bem compreendida em 1966, quando foi proposta a existência dos quarks, reduzindo em muito o número de partículas "elementares" e recuperando, até certo ponto, o sentido original da palavra elementar.
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Prof. Sérgio Torres