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sexta-feira, 19 de julho de 2019

O HOMEM FOI À LUA? A TERRA É PLANA? O STF É SÉRIO? EH... O BRASIL TEM TODO TEMPO DO MUNDO PARA ESSAS DISCUSSÕES RELEVANTES....

Primeiro devo avisar que este texto é irônico e satírico ok? fisicaseculo21 é um canal de ciências e as perguntas feitas acima são pertinentes nos dias de hoje no Brasil, portanto vamos da ironia e à sátira, blz?

Aos nove anos de idade, mais precisamente no dia 20 de julho de 1969, vi pela televisão a maior fakenews de todos os tempos, um complô envolvendo os EUA com anuência da USSR, de todas as agências FBI, CIA e exército americano, inclusive a própria NASA. óvio, mostrando o impossível mas que venderam como verdade, o homem andando na Lua. https://www.youtube.com/watch?v=S7XPuiSdV8Q

Passaram os anos e hoje com a Google ganhando trilhões de dólares e utilizando o fato da Terra ser redonda, termos felizmente canais que defende o óbvio, a Terra é plana.
https://www.youtube.com/watch?v=qDz1uU0hpuQ

O STF legisla, graças a Deus, tornando o homosexual num ser superior que não pode ser criticado, tornando uma raça essa classe, e ainda tem tempo, graças a Deus também de proibir a investigação sobre a reportagem de um jornalista sério como o Verdevaldo.

E o Brasil como tem todo tempo do mundo e não tem pautas mais importantes para discutir, como a crimilalidade e a tentativa de resgate do rombo de 500 BILHÕES de reais desviados, podemos discutir que se quem desviou merece cadeia, temos tempo de colocar juiz no banco dos réus para se defender de uma reportagem muito séria, feita pela publicação idônea de transcrições de conversar entre juiz e promotor.

O Brasil tem todo tempo do mundo. Enquanto ficamos perdendo tempo dando voz a Verdeval da vida, enquanto a Google ganha trilhões de dólares fotografando a Terra e utilizando todas as nossas mensagens para ter a supremacia da informação, enquanto o homem está indo à Marte e estudantes brasileiros através de balões meterológicos vêem a curvatura da Terra e jornalistas brasileiros jamais teriam espaço no congresso americano para tomar tempo dos parlamentares para discutir o óbvio, no Brasil temos todo tempo do mundo. Temos tempo para discutir se quem desviou 500 BILHÕES de reais merece cadeia, tempo para a "liberdade de imprensa" segurar todo o congresso colocando juiz no banco do réus ao invés de votar a lei anti-crime para combater uma guerra de mais de 60 mil mortes por ano, uma guerra civil na prática, e dando voz a quem no século XXI acha que a Terra é plana enquanto aviões à jato cruzam o polo norte. É o Brasil tem todo tempo do mundo para ficar patinando. Esse texto é uma ironia sobre o tempo que vivemos hoje no Brasil e como vamos mudar o conceito que o Brasil não é um país sério. A jornada é difícil porque muita gente lucra com a desinformação e até as mídias sociais dos meta capitalistas lucram com a desinformação nos guiando para a informação que desejam apenas para que fiquemos subservientes à ONU e estarmos sempre como o país pobrezinho, coitadinho, de pires na mão. A luta é grande para remar contra os grupos gigantescos que querem que nós, brasileiros, sempre fiquemos na lanterna. Há 60 anos cantávamos o hino nacional com orgulho, compravamos armas na mesbla, e tinhamos o sentido de nacionalismo que nesses últimos 30 anos deturparam de tal forma que nem sabemos mais o que significa respeitar a bandeira nacional. No meu canal e no meu blog tem uma prova de matemática da 4ª série primária de 1971 que eu fiz, ninguém do 3º do ensino médio faz nenhuma questão hoje em dia. Será que vamos continuar patinando e discutindo o óbvio? Forte abraço e segue o link da prova https://sergiorbtorres.blogspot.com/2016/02/apos-meio-seculo-comentario-sobre-uma.html


Então, vamos discutir se Verdevaldo é sério, vamos discutir se o STF é sério, vamos discutir se a Terra é plana, vamos discutir se o aquecimento global existe, vamos discutir se o homem foi à Lua, vamos discutir se uma lei que proibe armas é obedecida pelo bandido ou pelo cidadão de bem, este último incapaz de usar uma arma, lógico. 

Afinal, podemos discutir tudo isso, pois o Brasil tem todo tempo do mundo.

Em meio tempo, a maior potência do mundo não assina o acordo de Paris porque é a maior potência do mundo, a China assina mas não cumpre, a Alemanha assina mas não cumpre. Cabe ao Brasil salvar o mundo afinal e injetar trilhões (trilhões) --- TRILHÕES - de dólares para a ONU, pois somos, nesse caso, um salvador do planeta de devemos pagar.

O Google utiliza o fato da Terra ser redonda para você utlizar o seu celular, localizar você com o GPS e ter todas as informações do mundo armazenadas. Mas eles são idiotas que não sabem que a Terra é plana.

Enquanto a Spacex planeja fazer turismo no espaço e o Homem vai à Marte, todos nós brasileiros sabemos que nem à Lua fomos ainda. Com certeza.
https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142335-semana-espaco-4-capsula-dragon-spacex-volta-da-iss-terra.htm

E o STF? Não precisa comentar é? Temos orgulho de ter Toffolli bloqueando as pesquisas do COAF sobre movimentações ilícitas, nada melhor num país democrático que o bandido tem ampla defesa, inclusive, graças a Deus, quem tenta matar o presidente, não pode ter seu sigilo telefônico quebrado, apenas um juizinho que só quer aparecer, concorda?

Pois é! O Brasil tem todo tempo do mundo. Temos todo tempo para ficar discutindo se o homem foi à Lua, Temos todo tempo do mundo para discutir se a Terra é plana. E temo todo tempo do mundo para discutir se o Adélio tem direito de sigilo telefônico enquanto que juizes e promotores não tem.

O Brasil tem todo tempo do mundo, verdade!

Segue abaixo o link de uma prova da 4ª série primária de meio século atrás, num Brasil que cantávamos o hino, respeitávamos os pais e professores, comprávamos armas e munições nas Casas Bahia, mas éramos um país violento, ignorante e sem valores morais de verdade, como hoje nós temos, em todos os aspectos, como nas artes e na música. Hoje, graças a Deus, temos um Fernandinho Beira-mar ditando a música de hoje para nossa juventide sadia, cheia de valores morais que importam.

Viva o Brasil, viva o tempo que temos para discutir o óbvio, enquanto as outras nações riem de nós.

fiquem com o link da prova da 4ª série primária de 1971, você consegue fazer? Se não conseguir não tem problema, pois isso não mede nada, hoje em dia é que temos ensino de verdade.

Forte abraço e boa leitura
https://sergiorbtorres.blogspot.com/2016/02/apos-meio-seculo-comentario-sobre-uma.html

PS. Por estar muito p da vida de ter que escrever esse texto, não fiz nenhuma revisão, ok? Mas, nos dias de hoje, quem liga, não é mesmo?

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quinta-feira, 18 de julho de 2019

ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS - ORDEM DE GRANDEZA - NOTAÇÃO CIENTÍFICA - TEORIA E EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - AULA 001 - FÍSICA




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domingo, 14 de julho de 2019

A IDEIA SIMPLES ATRÁS DAS GRANDES DESCOBERTAS DE EINSTEIN



Os frutos claros dos insights seculares de Albert Einstein estão agora profundamente enraizados na imaginação popular: buracos negros, deformações no tempo e buracos de minhoca aparecem regularmente como pontos de trama em filmes, livros e programas de TV. Ao mesmo tempo, eles alimentam pesquisas de ponta, ajudando os físicos a questionar a natureza do espaço, do tempo e até mesmo da própria informação.

Talvez, ironicamente, o que é indiscutivelmente a parte mais revolucionária do legado de Einstein raramente chama a atenção. Não tem nenhum respingo de ondas gravitacionais, a atração de buracos negros ou mesmo o charme de quarks. Mas, à espreita por trás da cortina de todos esses fenômenos exóticos, há uma ideia enganosamente simples que puxa as alavancas, mostra como as peças se encaixam e ilumina o caminho à frente.

A ideia é a seguinte: algumas mudanças não alteram nada. Os aspectos mais fundamentais da natureza permanecem os mesmos, mesmo quando aparentemente mudam de forma de maneiras inesperadas. Os artigos de 1905 de Einstein sobre a relatividade levaram à conclusão inconfundível, por exemplo, de que a relação entre energia e massa é invariante, embora a própria energia e massa possam assumir formas muito diferentes. A energia solar chega à Terra e se torna massa na forma de folhas verdes, criando alimentos que podemos comer e usar como combustível para o pensamento. (“O que é essa nossa mente: quais são esses átomos com consciência?” Perguntou o falecido Richard Feynman. “Batatas da semana passada!”) Esse é o significado de E = mc2. O "c" representa a velocidade da luz, um número muito grande, por isso não é preciso muita coisa para produzir uma enorme quantidade de energia; na verdade, o sol transforma milhões de toneladas de massa em energia a cada segundo.

Essa infindável transformação de matéria em energia (e vice-versa) alimenta o cosmos, a matéria e a vida. No entanto, apesar de tudo, o conteúdo de matéria de energia do universo nunca muda. É estranho, mas é verdade: a matéria e a energia em si são menos fundamentais do que os relacionamentos subjacentes entre elas.

Nós tendemos a pensar nas coisas, não nos relacionamentos, como o coração da realidade. Mas na maioria das vezes, o oposto é verdadeiro. "Não é o material", disse o físico da Brown University Stephon Alexander.

O mesmo é verdadeiro, mostrou Einstein, para “coisas” como espaço e tempo, aspectos aparentemente estáveis ​​e imutáveis ​​da natureza; na verdade, é a relação entre espaço e tempo que permanece sempre a mesma, mesmo quando os contratos de espaço e o tempo se dilatam. Como energia e matéria, espaço e tempo são manifestações mutáveis ​​de fundamentos mais profundos e inabaláveis: as coisas que nunca variam, não importa o quê.

"A visão profunda de Einstein era de que o espaço e o tempo são basicamente construídos pelas relações entre as coisas", disse o físico Robbert Dijkgraaf, diretor do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, em Nova Jersey, onde Einstein passou suas últimas décadas.

A relação que mais importava para o legado de Einstein era a simetria. Os cientistas frequentemente descrevem as simetrias como mudanças que realmente não modificam nada, diferenças que não fazem diferença, variações que deixam os relacionamentos profundos invariantes. Exemplos são fáceis de encontrar na vida cotidiana. Você pode girar um floco de neve em 60 graus e ele será o mesmo. Você pode trocar de lugar em uma gangorra e não perturbar a balança. Simetrias mais complicadas levaram os físicos à descoberta de tudo, de neutrinos a quarks - eles até levaram à própria descoberta de Einstein de que a gravitação é a curvatura do espaço-tempo, que, sabemos agora, pode se enroscar em buracos negros .

Nas últimas décadas, alguns físicos começaram a questionar se o foco na simetria ainda é tão produtivo quanto costumava ser. Novas partículas previstas por teorias baseadas em simetrias não apareceram em experimentos como esperado, e o bóson de Higgs que foi detectado era muito leve para se encaixar em qualquer esquema simétrico conhecido. A simetria ainda não ajudou a explicar por que a gravidade é tão fraca, porque a energia do vácuo é tão pequena ou porque a matéria escura permanece transparente.

"Houve, na física de partículas, esse preconceito de que a simetria está na raiz de nossa descrição da natureza", disse o físico Justin Khoury, da Universidade da Pensilvânia. “Essa ideia tem sido extremamente poderosa. Mas quem sabe? Talvez tenhamos mesmo que desistir desses princípios belos e queridos que funcionaram tão bem. Então é um momento muito interessante agora. ”

Luz
Einstein não estava pensando em invariância ou simetria quando escreveu seus primeiros artigos sobre a relatividade em 1905, mas historiadores especulam que seu isolamento da comunidade física durante seu emprego no escritório de patentes suíço poderia tê-lo ajudado a enxergar além das armadilhas desnecessárias .

Como outros físicos de seu tempo, Einstein estava ponderando vários quebra-cabeças aparentemente não relacionados. As equações de James Clerk Maxwell revelando a conexão íntima entre campos elétricos e magnéticos pareciam muito diferentes em diferentes quadros de referência - seja um observador em movimento ou em repouso. Além disso, a velocidade com que os campos eletromagnéticos se propagavam pelo espaço correspondia quase exatamente à velocidade da luz repetidamente medida pelos experimentos - uma velocidade que não mudava, não importava o quê. Um observador poderia estar correndo em direção à luz ou se afastando dela, e a velocidade não variava.

Einstein ligou os pontos: a velocidade da luz era uma manifestação mensurável da relação simétrica entre campos elétricos e magnéticos - um conceito mais fundamental do que o próprio espaço. A luz não precisava de nada para viajar porque eram campos eletromagnéticos em movimento. O conceito de "em repouso" - o "espaço vazio" estático inventado por Isaac Newton - era desnecessário e sem sentido. Não havia universal "aqui" ou "agora": os eventos poderiam aparecer simultaneamente para um observador, mas não para outro, e ambas as perspectivas estariam corretas.


Perseguir um feixe de luz produziu outro efeito curioso, o assunto do segundo artigo de relatividade de Einstein, “A inércia de um corpo depende do seu conteúdo de energia?” A resposta foi sim. Quanto mais rápido você perseguir, mais difícil é ir mais rápido. A resistência à mudança torna-se infinita à velocidade da luz. Como a resistência é inércia e a inércia é uma medida de massa, a energia do movimento é transformada em massa. "Não há distinção essencial entre massa e energia", escreveu Einstein.

Levou vários anos para Einstein aceitar que o espaço e o tempo são fios inextricavelmente entrelaçados de um único tecido espaço-temporal, impossíveis de desembaraçar. "Ele ainda não estava pensando em um tipo de espaço-tempo totalmente unificado", disse David Kaiser, físico e historiador da ciência no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

O espaço-tempo unificado é um conceito difícil de envolver nossas mentes. Mas começa a fazer sentido se pensarmos no verdadeiro significado de “velocidade”. A velocidade da luz, como qualquer velocidade, é um relacionamento - distância percorrida ao longo do tempo. Mas a velocidade da luz é especial porque não pode mudar; seu feixe de laser não avançará mais rápido apenas porque é disparado de um satélite em alta velocidade. Medidas de distância e tempo devem, portanto, mudar, dependendo do estado de movimento, levando a efeitos conhecidos como “contração do espaço” e “dilatação do tempo”. O invariante é: não importa o quão rápido duas pessoas estão viajando em relação uma à outra. , eles sempre medem o mesmo “intervalo espaço-temporal”. Sentado à sua mesa, você se arrasta no tempo, dificilmente no espaço. Um raio cósmico voa sobre vastas distâncias quase à velocidade da luz, mas atravessa quase sem tempo, permanecendo sempre jovem. As relações são invariantes, não importa como você muda as coisas.


Gravidade
A teoria da relatividade especial de Einstein, que veio primeiro, é "especial" porque se aplica apenas ao movimento constante e imutável através do espaço-tempo - não acelerando o movimento como o movimento de um objeto caindo em direção à Terra. Incomodou Einstein que sua teoria não incluísse a gravidade, e sua luta para incorporá-la tornou a simetria central em seu pensamento. "Quando ele chega à relatividade geral, ele investiu muito mais nessa noção de invariantes e intervalos de tempo-espaço que deveriam ser os mesmos para todos os observadores", disse Kaiser.

Especificamente, Einstein ficou intrigado com uma diferença que não fazia diferença, uma simetria que não fazia sentido. Ainda é surpreendente derrubar um maço de papel encrespado e um conjunto de chaves pesadas lado a lado para ver que, de alguma forma, quase magicamente, eles atingem o solo simultaneamente - como Galileu demonstrou (pelo menos de maneira apócrifa), largando bolas leves e pesadas da torre. em Pisa. Se a força da gravidade depende da massa, então quanto mais massivo for um objeto, mais rápido ele deve sensatamente cair. Inexplicavelmente, isso não acontece.

O principal insight chegou a Einstein em um de seus famosos experimentos mentais. Ele imaginou um homem caindo de um prédio. O homem estaria flutuando tão feliz quanto um astronauta no espaço, até que o chão ficasse em seu caminho. Quando Einstein percebeu que uma pessoa caindo livremente se sentiria sem peso, ele descreveu a descoberta como o pensamento mais feliz de sua vida. Demorou um pouco para ele definir os detalhes matemáticos da relatividade geral, mas o enigma da gravidade foi resolvido assim que ele mostrou que a gravidade é a curvatura do próprio espaço-tempo, criada por objetos massivos como a Terra. Objetos de "queda" próximos, como o homem imaginário de Einstein ou as bolas de Galileu, simplesmente seguem o caminho do espaço-tempo esculpido para eles.

Quando a relatividade geral foi publicada pela primeira vez, 10 anos após a versão especial, surgiu um problema: parecia que a energia não poderia ser conservada em espaço-tempo fortemente curvado. Era bem conhecido que certas quantidades na natureza são sempre conservadas: a quantidade de energia (incluindo energia na forma de massa), a quantidade de carga elétrica, a quantidade de momento. Em um feito notável de alquimia matemática, o matemático alemão Emmy Noether provou que cada uma dessas quantidades conservadas está associada a uma simetria específica, uma mudança que não muda nada.

Noether mostrou que as simetrias da relatividade geral - sua invariância sob transformações entre diferentes referenciais - garantem que a energia seja sempre conservada. A teoria de Einstein foi salva. Noether e simetria ocuparam o centro da física desde então.

Matéria
Post Einstein, a atração da simetria só se tornou mais poderosa. Paul Dirac, tentando tornar a mecânica quântica compatível com os requisitos de simetria da relatividade especial, encontrou um sinal negativo em uma equação sugerindo que a "antimatéria" deve existir para equilibrar os livros. Isso acontece. Logo depois, Wolfgang Pauli, em uma tentativa de explicar a energia que parecia desaparecer durante a desintegração de partículas radioativas, especulou que talvez a energia que faltava fosse levada por alguma partícula desconhecida e elusiva. Foi, e essa partícula é o neutrino.

A partir dos anos 1950, os invariances ganharam vida própria, tornando-se cada vez mais abstratos, “pulando para fora”, como Kaiser colocou, a partir das simetrias do espaço-tempo. Essas novas simetrias, conhecidas como invariâncias “de calibre”, tornaram-se extremamente produtivas, “fornecendo o mundo”, disse Kaiser, exigindo a existência de tudo, de bósons W e Z a glúons. "Porque pensamos que há uma simetria tão fundamental que tem que ser protegida a todo custo, inventamos coisas novas", disse ele. A simetria de medida "determina quais outros ingredientes você deve introduzir". É basicamente o mesmo tipo de simetria que nos diz que um triângulo invariável sob rotações de 120 graus deve ter três lados iguais.

As simetrias de calibre descrevem a estrutura interna do sistema de partículas que povoa o nosso mundo. Eles indicam todas as maneiras pelas quais os físicos podem mudar, girar, distorcer e geralmente bagunçar suas equações sem variar nada importante. "A simetria diz-lhe quantas maneiras você pode mudar as coisas, mudar a forma como as forças funcionam e isso não muda nada", disse Alexander. O resultado é uma espiada no andaime escondido que suporta os ingredientes básicos da natureza.

https://youtu.be/pt0aorJvKVg

A abstração das simetrias de calibre causa um certo desconforto em alguns trimestres. "Você não vê todo o aparelho, só vê o resultado", disse Dijkgraaf. "Eu acho que com simetrias de calibre ainda há muita confusão".

Para complicar o problema, as simetrias de medida produzem uma infinidade de maneiras de descrever um único sistema físico - uma redundância, como o físico Mark Trodden, da Universidade da Pensilvânia, colocou. Essa propriedade das teorias de calibre, explicou Trodden, torna os cálculos “diabolicamente complicados”. Páginas e páginas de cálculos levam a respostas muito simples. “E isso faz você se perguntar: por quê? De onde vem toda essa complexidade no meio? E uma resposta possível para isso é essa redundância de descrição que as simetrias de medida lhe dão ”.

Tal complexidade interna é o oposto do que a simetria normalmente oferece: simplicidade. Com um padrão de azulejos que se repete, "basta olhar para um pouquinho e prever o restante", disse Dijkgraaf. Você não precisa de uma lei para a conservação de energia e outra para o assunto em que apenas uma fará. O universo é simétrico na medida em que é homogêneo em grandes escalas; não tem esquerda nem direita, para cima ou para baixo. "Se não fosse esse o caso, a cosmologia seria uma grande bagunça", disse Khoury.

Simetrias Quebradas
O maior problema é que a simetria, como agora é entendida, parece não responder a algumas das maiores questões da física. É verdade que a simetria dizia aos físicos onde procurar tanto o bóson de Higgs quanto as ondas gravitacionais - duas importantes descobertas da última década. Ao mesmo tempo, o raciocínio baseado em simetria previu uma série de coisas que não apareceram em nenhum experimento, incluindo as partículas “supersimétricas” que poderiam ter servido como matéria escura faltante do cosmo e explicado por que a gravidade é tão fraca comparada ao eletromagnetismo. e todas as outras forças.

Em alguns casos, as simetrias presentes nas leis subjacentes da natureza parecem estar quebradas na realidade. Por exemplo, quando a energia se congela na matéria através do bom e velho E = mc2, o resultado é quantidades iguais de matéria e antimatéria - uma simetria. Mas se a energia do Big Bang criava matéria e antimatéria em quantidades iguais, eles deveriam ter aniquilado um ao outro, não deixando nenhum traço de matéria para trás. Ainda estamos aqui.

A simetria perfeita que deveria ter existido nos primeiros momentos quentes do universo de alguma forma foi destruída enquanto esfriava, assim como uma gota de água perfeitamente simétrica perde um pouco da sua simetria quando se congela no gelo. (Um floco de neve pode parecer o mesmo em seis orientações diferentes, mas um floco de neve derretido parece o mesmo em todas as direções.)

"Todo mundo está interessado em simetrias espontaneamente quebradas", disse Trodden. "A lei da natureza obedece a uma simetria, mas a solução em que você está interessado não."

Mas o que quebrou a simetria entre matéria e antimatéria?

Não seria uma surpresa para ninguém se a física de hoje se mostrasse sobrecarregada com andaimes desnecessários, muito parecido com a noção de “espaço vazio” que mal direcionava as pessoas antes de Einstein. A má orientação de hoje, alguns pensam, pode até ter a ver com a obsessão com a simetria em si, pelo menos como é entendida atualmente.

Muitos físicos têm explorado uma ideia intimamente relacionada à simetria chamada “dualidade”. As dualidades não são novas para a física. A dualidade onda-partícula - o fato de que o mesmo sistema quântico é melhor descrito como uma onda ou uma partícula, dependendo do contexto - existe desde o início da mecânica quântica. Mas as dualidades recém-descobertas revelaram relacionamentos surpreendentes: por exemplo, um mundo tridimensional sem gravidade pode ser matematicamente equivalente, ou dual, a um mundo quadridimensional com gravidade.

Se as descrições de mundos com números diferentes de dimensões espaciais são equivalentes, então “uma dimensão em algum sentido pode ser considerada fungível”, disse Trodden.

“Essas dualidades incluir elementos-o número de dimensões-pensamos sobre como invariantes,” Dijkgraaf disse, “mas eles não são.” A existência de duas descrições equivalentes com todos os cálculos de atendimento levanta “um ponto muito profundo, quase filosófico: é Existe uma maneira invariante de descrever a realidade física?

Ninguém está desistindo de simetria em breve, em parte porque ele provou tão poderoso e também porque renunciar a ela significa, para muitos físicos, desistindo de “naturalidade” -a ideia de que o universo tem que ser exatamente do jeito que é para um Por isso, a mobília estava arrumada de maneira tão impecável que você não podia imaginar de outra maneira.

Claramente, alguns aspectos da natureza - como as órbitas dos planetas - são o resultado da história e do acidente, não da simetria. A evolução biológica é uma combinação de mecanismos conhecidos e acaso. Talvez Max Born estivesse certo quando respondeu à persistente objeção de Einstein de que “Deus não joga dados” ao apontar que “a natureza, assim como os assuntos humanos, parece estar sujeita tanto à necessidade quanto ao acidente”.

Certos aspectos da física terão que permanecer intactos - causalidade, por exemplo. "Os efeitos não podem preceder as causas", disse Alexander. Outras coisas quase certamente não serão.

Um aspecto que certamente não desempenhará um papel fundamental no futuro é a velocidade da luz, que fundamentou o trabalho de Einstein. O tecido liso do espaço-tempo que Einstein tecera há um século inevitavelmente é rasgado em pedaços dentro de buracos negros e no momento do Big Bang. "A velocidade da luz não pode permanecer constante se o espaço-tempo estiver desmoronando", disse Alexander. "Se o espaço-tempo está desmoronando, o que é invariante?"

Certas dualidades sugerem que o espaço-tempo emerge de algo ainda mais básico, a relação mais estranha de todas: o que Einstein chamou de conexões “assustadoras” entre partículas quânticas emaranhadas. Muitos pesquisadores acreditam que esses links de longa distância unem o espaço-tempo. Como Kaiser coloca, "A esperança é que algo como um continuum de espaço-tempo emergiria como um efeito secundário de relações mais fundamentais, incluindo relações de entrelaçamento". Nesse caso, ele disse, o espaço-tempo clássico e contínuo seria um "ilusão."

O ponto alto para novas idéias é que elas não podem contradizer teorias consistentemente confiáveis ​​como a mecânica quântica e a relatividade - incluindo as simetrias que as sustentam.

Einstein uma vez comparou a construção de uma nova teoria para escalar uma montanha. De uma perspectiva mais alta, você pode ver a antiga teoria ainda em pé, mas ela está alterada e você pode ver onde ela se encaixa na paisagem maior e mais inclusiva. Em vez de pensar, como Feynman sugeriu, com as batatas da semana passada, os futuros pensadores podem ponderar sobre a física usando a informação codificada em enredamentos quânticos, que tecem o espaço-tempo para cultivar batatas em primeiro lugar.

Original story reimpresso com permissão da Quanta Magazine, uma publicação editorial independente da Simons Foundation, cuja missão é melhorar a compreensão pública da ciência, abrangendo desenvolvimentos de pesquisa e tendências em matemática e ciências físicas e da vida.

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ERROS A SEREM EVITADOS NUMA REDAÇÃO (10 DICAS)




1. TROCAR O TIPO OU GÊNERO DE TEXTO
A prova pede uma dissertação e você faz uma narração. Essa falta de atenção é considerada incontornável e resulta em nota zero. Assim, é necessário estar atento para quando a prova solicita três tipos de texto (ou oferece três tipos a escolher) e você indica erroneamente a sua escolha; por exemplo: opta pela proposta
2, que pede uma carta, mas assinala a 1, que era para dissertação.



2. FUGIR DO TEMA
Escrever uma redação que foge do tema proposto também pode levar à anulação da redação. Por isso, leia com bastante atenção a coletânea de textos e o enunciado. Tome muito cuidado para não se perder em divagações que nada tem a ver com o que foi apresentado



3.  USO IMPRÓPRIO DA LINGUAGEM ORAL
Nem sempre a linguagem que você usa quando está conversando pode ser passada para o texto. Expressões como "né" e "ok." não caem bem numa redação. Gírias como "se ligar" e "irado" também não são adequadas.



4.  REBUSCAR DEMAIS
Abusar de palavras rebuscadas também pode prejudicar sua nota. Lembre-se: linguagem formal não é sinônimo de linguagem complicada. Ao exceder no uso de um requinte desnecessário, é grande a probabilidade de seu texto ficar sem fluência nem clareza.



5. COMETER ERROS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Erros básicos da língua portuguesa não têm perdão na prova. "Fazem muitos anos", "há nove anos atrás" e "para mim levar" são deslizes graves numa redação. Na dúvida quanto à grafia correta ou à aplicação de uma regra gramatical, substitua a palavra por outra ou organize novamente a frase.



6.  USAR CLICHÊS E PROVÉRBIOS
Evite o uso de clichês, que são aquelas expressões muito conhecidas, como "colocar tudo em pratos limpos", "fechar com chave de ouro", "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". O uso de provérbios e frases, geralmente construídas com base em ideias estereotipadas, revela falta de originalidade do autor.



7.  PANFLETAR E RADICALIZAR
As redações que instruem o leitor com frases como "Devemos nos unir!" ou "Vamos reciclar o planeta!" são consideradas frágeis. No lugar do discurso politicamente panfletário, é melhor organizar argumentos que permitam ao leitor chegar às próprias conclusões.



8.  USAR CITAÇÕES SEM CUIDADO
As citações devem ser utilizadas com bastante critério. Evite expressões batidas, como "Só sei que nada sei", de Sócrates. Outro erro comum é usar as citações fora de contexto, sem que tenham uma relação efetiva com o texto.


9.  EXAGERAR NAS INFORMAÇÕES
Você não precisa despejar tudo o que sabe na redação. O excesso de informações pode prejudicar a coesão do texto, pois dados demais podem confundir, em vez de esclarecer. Seja seletivo.



10. ABUSAR DA REDUNDÂNCIA
A redundância revela falta de repertório do autor. Numa boa redação, a argumentação avança progressivamente, e não fica andando em círculo.







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50º Aniversário da Apolo 11 - 20/07/1969 - hoje: Muitas viagens fictícias à Lua precederam o desembarque de Apolo e provas para download

Em 20 de julho de 1969, os astronautas da Apollo 11 Neil Armstrong e Buzz Aldrin entraram na superfície da Lua. 
Para homenagear o 50º aniversário desses primeiros passos, publicamos vários artigos que celebram o fascínio duradouro dos seres humanos com a Lua e exploram as muitas maneiras que afeta a vida na Terra. 
Algumas dessas histórias são destacadas abaixo; todos são coletados juntos em nosso site. 


Por favor, aproveite e obrigado, como sempre, pela leitura!

Desde o início, a lua tem sido perpétua companheira noturna da humanidade.

Acompanhado por inúmeros pontos de luz, o disco luminoso da lua pairava sobre a cabeça como um substituto sombrio para o sol, apenas com uma forma não tão constante. Em vez disso, a lua aumentava e diminuía, diminuindo para uma lasca quase imperceptível antes de desaparecer e, em seguida, restaurando-se gradualmente à plenitude.

Estava obviamente longe, mas às vezes - especialmente quando no horizonte - parecia tão perto. Seu tamanho, suas fases, seus defeitos peculiares parecendo um rosto, faziam da lua um mistério duradouro para todas as civilizações antigas.

Em praticamente todas as culturas ao longo da história, a lua adquiriu uma mitologia elaborada. Para os gregos, a lua era a deusa Selene (ou Artemis, ou Phoebe); para os romanos, Luna ou Diana; para os chineses, Chang'e. Para algumas outras culturas - os povos inuit do Ártico, por exemplo - a lua era uma divindade masculina.

À medida que os objetos astronômicos vão, o sol certamente pode reivindicar um impacto mais proeminente nos assuntos humanos - iluminando as trevas, fornecendo calor, nutrindo o crescimento da vegetação essencial para sustentar a vida. Mas o sol fez o seu trabalho ao ar livre, (obviamente) a luz do dia. A lua era mais misteriosa. Observadores celestes primitivos especularam sobre a fonte de sua luz, do que ela era feita e se ela era habitada. Ele inspirou admiração e curiosidade e, portanto, não teve grande importância em inspirar a origem da própria ciência.

Como a história costuma dizer, os primeiros filósofos gregos deram origem à ciência buscando explicações racionais e lógicas para fenômenos naturais, em vez de explicações mitológicas - substituindo mitos por logos. Mas, como a historiadora Liba Taub apontou, a filosofia grega realmente não dispunha de mythos, mas sim a fundia com logos - ou, se não uma fusão, pelo menos uma justaposição. Mitos e logos poderiam, em algum contexto, significar apenas "história". E, para os gregos, o mythos nem sempre se opunha ao logos, escreveu Taub em seu livro Aetna and the Moon; “Eram formas reconhecidas de discurso que podiam, de vez em quando, ser invocadas, e cada uma podia reivindicar a verdade.” Filósofos como Parmênides, Empédocles e Platão usavam a narrativa mítica para transmitir idéias essencialmente científicas.

Em nenhum caso a justificativa do mythos-logos estava mais claramente em vigor do que com a lua. No primeiro século, o escritor grego-romano de Plutarco, On the Face, que aparece no Orb of the Moon explorou através do diálogo opiniões científicas gregas sobre a lua: a natureza dos eclipses, se a lua brilhava por si própria ou refletia a luz do sol se a lua era feita de matéria terrestre ou cristal celestial. Mas os oradores no diálogo de Plutarco não se restringiram a questões científicas, discutindo também a crença de que a lua servia como um receptáculo para as almas deixando corpos terrestres após a morte.

Na discussão de Plutarco, "a ciência e o mito estão em diálogo", escreveu Taub. “A investigação científica e a explicação mitológica não são configuradas como rivais; ao contrário, eles são apresentados como dois aspectos complementares de uma consideração plena da natureza ”.

Mesmo depois da ascendência da ciência moderna, a lua manteve sua presença cultural e mitológica, na literatura e na poesia, na música e no cinema. Luas cheias causam loucura, ou crime, ou transformam pessoas em lobisomens. Os animadores cantam dançando ao luar, uma lua ruim em ascensão ou sendo seguidos por uma sombra da lua. Frank Sinatra cantou “Fly Me to the Moon”. Cher ficou encantada e Jimmy Stewart declarou seu amor por Donna Reed ao oferecer lasso da lua e trazê-lo para a Terra. Os humanos sempre foram lunáticos sobre a lua.

Não é de admirar que as pessoas há muito imaginem ir para lá.

Entre os primeiros sonhadores de uma viagem lunar estava Lucian de Samosata, um satírico sírio nascido por volta de 120 DC. Sua Vera Historia narra uma viagem oceânica que deu errado quando uma bica d'água elevou o barco de Lucian o céu, aterrissando (depois de sete dias de vôo) na lua. Lucian e seus companheiros encontraram a lua cheia de várias formas estranhas e enormes de vida, como o que você esperaria encontrar na Floresta Proibida fora de Hogwarts (uma pulga do tamanho de uma dúzia de elefantes, por exemplo).

Segundo alguns relatos, a história "verdadeira" de Lucian foi o primeiro verdadeiro trabalho de ficção científica. Mas algumas autoridades sci-fi reservam essa honra para o proeminente astrônomo Johannes Kepler, cujo Somnium (The Dream) foi publicado em 1634, quatro anos após a morte de Kepler. Kepler não se imaginou voando para a lua, mas escreveu sobre um sonho em que um demônio descreveu os habitantes da lua para um menino islandês e sua mãe, uma bruxa (não associada a Hogwarts).

Depois do somnium de Kepler, as viagens lunares tornaram-se um fascínio popular entre vários escritores, Cyrano de Bergerac e Daniel Defoe entre eles. Em 1638, por exemplo, o historiador e autor inglês Francis Godwin publicou um pequeno romance chamado O Homem na Lua, contando as aventuras de um espanhol chamado Domingo Gonsales. O Gonsales conseguiu treinar um grupo de cisnes migratórios para usar arreios e levá-lo em um "motor" que ele criara. Mas desconhecida da Gonsales, a migração dos cisnes levou-os regularmente para a lua. Ele descreveu uma jornada de 12 dias observando a Terra retroceder de vista enquanto os cisnes o entregavam à superfície lunar. Lá ele encontrou uma sociedade lunar utópica, com habitantes extraordinariamente altos, e sem doença, crime ou necessidade de advogados.

Na mesma época, outro inglês, o filósofo e clérigo John Wilkins, compôs

Um discurso sobre um novo mundo e outro planeta, uma discussão totalmente científica da lua e a possibilidade de viajar para lá. Wilkins analisou todas as questões científicas sobre a lua e a possibilidade de sua habitação, e considerou seriamente a perspectiva de visitá-la. "É possível para alguns de nossos descendentes, para descobrir um meio de transporte para este outro mundo", escreveu ele.

Wilkins argumentou que o ar entre a Terra e a Lua pode não ser tão frio e fino como alguns supunham, e que a futura tecnologia pode permitir que os humanos atinjam uma altura acima do alcance da gravidade da Terra. (A falta de gravidade ofereceu a vantagem adicional de não exigir dispêndio de energia e, portanto, nenhuma necessidade de comida durante a viagem.)

Possivelmente, Wilkins especulou, um humano poderia alcançar o vôo ligando as asas, ou talvez cavalgando nas costas de um pássaro grande. Se nenhum desses dois planos se mostrou factível, Wilkins ofereceu um terceiro: “Faço com seriedade e, com base em justificativas, afirmo que é possível fazer uma carruagem voadora, na qual um homem pode se sentar, e fazer tal movimento para ela. e Wilkins previu fama e fortuna para o inventor de tal carro: “O aperfeiçoamento de tal invenção, seria de tal excelente uso, que era suficiente, não só para tornar um homem famoso, mas a idade também em que ele vive. Pois além das estranhas descobertas que poderia ocasionar neste outro mundo, seria também de uma vantagem inconcebível para viajar, acima de qualquer outro meio de transporte que esteja agora em uso. ”

Para Godwin e Wilkins, voar para a lua parecia viável, já que naquela época ninguém sabia que o vácuo do espaço separava o topo da atmosfera terrestre da superfície lunar. Somente mais tarde, no século XVII, quando experimentos estabeleceram a realidade de um vácuo, e as leis de Isaac Newton especificaram os impedimentos mecânicos e gravitacionais, os sonhos de visitação lunar parecem mais inatingíveis.

Mas os sonhadores ainda sonhavam. Em 1827, um Joseph Atterley (pseudônimo de George Tucker, professor da Universidade de Virgínia que havia sido congressista nos EUA) escreveu A Voyage to the Moon. Atterley viajou em um navio de cobre movido por "lunarium", um metal antigravitacional (repelido pela Terra, mas atraído pela lua) descoberto na Birmânia. Mais tarde, no século XIX, Júlio Verne escreveu o mais famoso Da Terra à Lua, no qual a propulsão da cápsula espacial era fornecida por um poderoso canhão.

Durante todo o tempo em que a lua hipnotizou compositores e romancistas, forneceu inspiração semelhante para a ciência. Os ciclos lunares e sua importância para a criação de um calendário preciso eram aspectos importantes da ciência antiga e medieval, assim como o papel da lua nos eclipses, um elemento fundamental no desenvolvimento da astronomia. Isaac Newton, é claro, tornou a ciência verdadeiramente moderna depois de perceber que a lua era como uma maçã caindo, guiada pela gravidade (apenas no caso da lua, caindo ao redor da Terra em vez de cair nela). E, ao mostrar como é difícil superar a gravidade da Terra e voar até a Lua, a física de Newton especificou ao mesmo tempo os requisitos mecânicos necessários para isso. A tecnologia Rocket para atender a esses requisitos, desenvolvida no século 20, produziu o Saturn V de vários estágios que lançou os astronautas da Apollo Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins a caminho da Lua há meio século.

Talvez tenha sido esse sucesso em alcançar a visão de John F. Kennedy, de pousar um homem na Lua e devolvê-lo em segurança à Terra, que demonstrou mais dramaticamente a fusão do mito com o logos, da ciência lunar com a relevância cultural da lua. O primeiro pequeno passo de Armstrong lembrou toda a humanidade de sua unidade essencial como uma única comunidade no cosmos - a lua servindo como símbolo de tudo o que todos os membros da raça humana têm em comum. Depois de 20 de julho de 1969, tornou-se mais verdadeiro do que nunca o que Júlio Verne escreveu nas páginas iniciais de Da Terra à Lua, quando Impey Barbicane propôs uma viagem para os membros de seu clube: “Não há ninguém entre vocês, meu colegas valentes, que não viram a Lua, ou, pelo menos, ouviram falar disso. ”


EXERCÍCIOS COM GABARITOS OU COM COMENTÁRIOS OU COM VÍDEO-AULAS OU PROPOSTAS (DEIXE NOS COMENTÁRIOS)


(OBS.: NSU – SIGNIFICA: NÚMERO SEQUENCIAL ÚNICO)


NSU-000005

(UERJ-2010) A viagem do homem à Lua, em julho de 1969, representou uma das conquistas científicas de maior repercussão do século XX. Esse acontecimento teve grande significado político em função da conjuntura da época, marcada pela:

a)   aliança militar entre países não alinhados
b)   bipolaridade entre os blocos capitalista e socialista
c)   coexistência pacífica entre regiões descolonizadas
d)   concorrência tecnológica entre nações desenvolvidas

Gabarito: letra b


NSU-000006
(Enem - MEC)
Seu olhar

Na eternidade

Eu quisera ter
Tantos anos-luz
Quantos fosse precisar
Pra cruzar o túnel
Do tempo do seu olhar
(Gilberto Gil, 1984)

Gilberto Gil usa na letra da música a palavra composta anos-luz. O sentido prático em geral não é obrigatoriamente o mesmo que na ciência. Na Física, um ano-luz é uma medida que relaciona a velocidade da luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a:
a) tempo
b) aceleração
c) distância
d) velocidade
e) luminosidade
Gabarito letra c


Provas para download

Provas e gabaritos dos Vestibulares da UERJ.
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