A palavra gás foi usada pela primeira vez por Jean-Baptiste van Helmont (1579-1644), naturalista belga, meio alquimista, meio químico. Helmont associava práticas científicas da química à alquimia, como a pesagem e a preocupação com a correção e precisão das medidas.
Acreditava que toda matéria fosse constituída de água e ar, mas estudando a fumaça que saía da queima de alguns materiais, concluiu que ela era diferente da água e do ar, que havia tipos diferentes de fumaça. Criou então uma nova palavra - gás-, derivada do grego caos("espaço vazio"). Havia "fumaças" diferentes porque havia diferentes tipos de gases.
Em 1660, Robert Boyle (1627-1691), químico irlandês, um dos primeiros cientistas a estabelecer uma diferenciação nítida entre química e alquimia, enunciou a lei, segundo a qual, para determinada amostra de gás, o produto da pressão pelo volume ocupado pelo gás é constante quando a temperatura não varia.
Boyle fez essa verificação experimentalmente utilizando um tubo em U, contendo mercúrio e fechado numa das extremidades. Veja a figura abaixo.
Levantando o tubo aberto, à direita, Boyle alterava o desnível h entre as colunas de mercúrio, variando a pressão no gás. aprisionado no ramo fechado, à esquerda.
Em 1676, Edmé Mariotte (71620-1684), físico francês, descobriu de forma independente a mesma lei, por isso ela é conhecida como lei de Boyle-Mariotte.
Exercício envolvendo transformação isotérmica
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