Será que a ciência conseguirá utilizar as mutações genéticas para criar seres humanos com capacidades ampliadas? Algo como super-heróis de laboratório? Atualmente, existem 100 pessoas no mundo com esclerosteose, condição que faz com que seus ossos consigam suportar impactos que, em pessoas normais, causariam fraturas. Outros têm a capacidade de suportar muito mais dor que o restante da humanidade. Por isso, a ciência se pergunta se conseguirá reproduzir essas condições, dignas da saga popular de X-Men, para outros fins.
Caroline Chen, jornalista da Bloomberg Businessweek e especializada em biotecnologia, revela, em um artigo recente, que as empresas farmacêuticas estão investindo muito dinheiro em pesquisas relativas ao assunto, com o objetivo de sintetizar mutações como as mencionadas acima, para disponibilizá-las às pessoas em forma de pastilhas, xaropes ou outra forma de medicamento.
A empresa Xenon Pharmaceuticals está empenhada no desenvolvimento de fármacos contra a dor, baseados na mutação de certas pessoas, os quais competiriam com os analgésicos existentes, superando sua eficácia e evitando seus efeitos nocivos. Descobrir o funcionamento da esclerosteose poderá levar a medicamentos contra a osteoporose ou antídotos para a perda de densidade óssea da qual padecem os astronautas no espaço.
E será isso possível? Os especialistas pedem atenção em relação às questões éticas que essas novas possibilidades trazem. Como será a sociedade do futuro, na qual algumas pessoas terão acesso a superpoderes dados pela ciência?
Fonte: Bloomberg
Imagem: rudall30/Shutterstock.com
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Prof. Sérgio Torres
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