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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Armazenar dados em forma de DNA é a chave para preservá-los pela eternidade



Pense em todo o conhecimento que temos hoje a respeito da Antiguidade – grande parte dele foi preservado ao longo dos milênios graças a pergaminhos ou outros suportes físicos. Sabemos que a chance destes materiais se deteriorarem e as informações se perderem para sempre são muito grandes. Se voltarmos ainda mais no tempo, digamos alguns milhões de anos, continuamos tendo acesso a histórias antiquíssimas por meio, sobretudo, de fósseis. Foi assim que descobrimos sobre a existência dos dinossauros, por exemplo.
Inspirados justamente nestes ossos, capazes de guardar informações por praticamente uma eternidade, pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, criaram um jeito de copiar a natureza. A essência do método é armazenar os dados compilados em forma de DNA e encapsulados em sílica, que cumpre o papel das estruturas ósseas.
A técnica por si só é capaz de preservar os dados por um milhão de anos, com a condição de que esta espécie de pen drive fóssil fique em um ambiente a 18 graus Celsius negativos. A título de comparação, os ultrapassados microfilmes duram apenas 500 anos, já os pen drives podem sobreviver por bastante tempo, mas nem de longe se comparam ao novo método.
No entanto, com o passar das eras, o material genético sofre interações químicas com o ambiente e passa a apresentar alterações significativas em seu conteúdo. Para resolver este problema, os cientistas desenvolveram um algoritmo capaz de replicar as informações e com isso recuperar aquelas que forem perdidas. “Para definir uma parábola, você basicamente precisa de apenas três pontos”, disse Robert Grass, líder do estudo, em um comunicado. “Nós adicionamos dois a mais no caso de um se perder ou ser deslocado”, explica.
Para provar a eficácia da descoberta, os pesquisadores encapsularam em forma de DNA o Pacto Federal da Suíça de 1291 e “O Método sobre os Teoremas Mecânicos”, obra do pensador grego Arquimedes. O material foi colocado dentro de esferas de sílica de 150 nanômetros e submetido a temperaturas entre 60 e 70 graus Celsius por um mês, condições que simulam em apenas algumas semanas a mesma degradação que na natureza ocorre em séculos.
O resultado se mostrou muito mais eficiente do que outros métodos comuns de armazenamento, e as informações foram recuperadas sem muita dificuldade. Quando questionado sobre que tipo de documentos preservaria por milhões de anos, Grass citou o Programa Memória do Mundo, da UNESCO, e a Wikipédia. “Muitos verbetes estão descritos em detalhes, outros nem tanto. Isso provavelmente proporciona um bom panorama sobre o que a nossa sociedade conhece, as coisas que a ocupam e até que ponto esta ocupação chega”.



Forte abraço,
Prof. Sérgio Torres
Dicas de Física e Super Interessantes


                                                     Sergio Torres

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