Ilustração de um tetraquark. Cortesia do FermiLab.
Ontem a página I Fucking Love Science divulgou no FaceBook a descoberta, feita por cientistas do FermiLab, de uma nova partícula composta de 4 quarks diferentes, a partir de uma notícia de Symmetry, que, por sua vez, se baseou em um artigo publicado nos arXivs. (Se você segue o ScienceBlogs-BR no FaceBook ou no Twitter, já deve saber disso).
Então os cientistas descobriram uma nova partícula?… Grande coisa!…
Bem, para começo de conversa, realmente é algo grande: tem uma massa de quase seis prótons. E, como se não bastasse, é composto por quatro diferentes tipos de quark. Para combinar quarks é preciso “equilibrar” três “cores” diferentes, ou emparelhar “cor”, com “anti-cor”.
Prótons e Nêutrons são compostos por três quarks de apenas dois tipos (“up” e “down”) que ficam trocando cores o temp todo, mediante o intercâmbio de glúons (o bóson vetor da Força Nuclear Forte) E os próprios prótons e nêutrons trocam píons entre si. É por isso que os nêutrons conseguem manter núcleos dos elementos mais pesados que o Hidrogênio estáveis.
Ou relativamente estáveis, já que há diversos isótopos dos vários elementos (mesmo número de prótons, diferente número de nêutrons) e alguns deles não são tão estáveis assim. O exemplo com que você deve estar mais familiarizado(a) é o famoso “Carbono-14” que é radiativo e muito usado para fazer datações de fósseis. Nêutrons expulsos do núcleo (como acaba acontecendo com os dois a mais no Carbono-14 que decai para o isótopo mais estável Carbono-12), eles próprios acabam deacindo para um próton e emitem um elétron e um antineutrino no processo conhecido como decaimento-beta. Então, essa nova partícula tem que ser muito instável e exigir muita energia para sua criação, caso contrário já a teríamos descoberto há tempos. E o mais esquisito nesta nova partícula é que ela é composta por quatro tipos diferentes de quark: “up”, “anti-down”, “bottom” e “anti-strange” (no dizer do artigo do arXiv, é como se fosse uma “molécula de quarks”).
Quando o LHC do CERN começar a operar a plena força, ainda neste ano (se tudo correr bem…), é bastante provável que outros bichos estranhos apareçam. E – quem sabe? – podem aparecer até respostas para perguntas que ainda nem foram feitas…
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A força F está aplicada a uma placa numa direção inclinada e a placa exerce sobre o solo a pressão correspondente. Decompondo a força F nas componentes normal FN e tangencial FT, pode-se concluir que apenas a componente normal contribuí para a pressão exercida pela placa sobre o solo.
A componente tangencial tende a fazer a placa deslizar sobre o solo. Embora seja possível atribuir à pressão direção e sentido - vertical para baixo, nesse caso - não se pode afirmar que pressão é grandeza orientada porque ela só pode atua numa direção. Não há pressão "inclinada".
Também é impossível somar pressões vetorialmente. A soma de pressões é sempre algébrica.
Dessa forma, para caracterizar pressão como grandeza escalar, ela é definida a partir do módulo do componente normal da força.
Obs.: Favor não confundir com a expressão "estar sob pressão no trabalho"
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Blaise Pascal (1623-1662) foi um físico, matemático e filósofo francês. Aos 16 anos já se destacava na demonstração de teoremas importantes da geometria projetiva, publicados na sua obra Ensaio sobre as cônicas. Aos 19 anos inventou uma máquina de calcular, capaz de somar e subtrair, para auxiliar o pai nos negócios. Mais tarde começou a se interessar pela física.
Realizou experiências sobre o vácuo e, em 1647, demonstrou experimentalmente, levando um barômetro ao alto de uma montanha de 1 200 m de altitude, que a pressão atmosférica diminui com a altitude, confirmando a hipótese formulada por Torricelli.
Demonstrou ainda que a pressão exercida num líquido confinado é constante em todas as direções - princípio da hidrostática que, com pequena modificação, é conhecido como Princípio de Pascal. Junto com outro matemático francês, Pierre de Fermat (1601-1665), desenvolveu o cálculo de probabilidades e a análise combinatória.
Em 1654 escapou da morte num grave acidente de carruagem, o que o levou a uma profunda experiência religiosa. Desde então, resolveu dedicar-se exclusivamente a Deus.
Não deixou, porém, a pesquisa científica. Em 1670, seus amigos publicaram suas reflexões dessa época na obra póstuma Pensamentos.
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Concepção artística da colisão de buracos negros, observada pelo LIGO em 14/9/15. O Telescópio Espacial Fermi detectou um jato de raois gama 0,4 segundos depois. As novas pesquisas sugerem que ambos os buracos negros poderiam residir dentro de uma mesma estrela muito mais massiva.
Crédito da ilustração: Swinburne Astronomy Productions
Em 14 de setembro de 2015, o Laser Interferometer Gravitational-wave Observatory (LIGO) detectou ondas gravitacionais oriundas da colisão e fusão de dois buracos negros com massas de 29 e 36 vezes a massa de nosso Sol. Um evento como esse poderia não ser visível, mas o Telescópio Espacial Fermi detectou um jato de raios gama uma fração de segundo antes do LIGO ter recebido o sinal. Novas pesquisas sugerem que os dois buracos negros poderiam residir dentro de uma única estrela, super-massiva, cuja morte gerou o jato de raios gama.
“Seria o equivalente cósmico de uma mulher grávida com gêmeos em sua barriga”, diz o astrofísico da Harvard, Avi Loeb, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA).
Normalmente, quando uma estrela massiva chega ao fim de sua vida, seu núcleo colapsa em um só buraco negro. Porém, se a estrela estivesse girando muito rapidamente, seu núcleo poderia ter se esticado em uma forma de halteres e se fragmentar em dois aglomerados, cada um deles formando seu próprio buraco negro.
Uma estrela tão massiva como a necessária para tal, normalmente se forma a partir da fusão de duas estrelas menores. E, como as estrelas teriam girado cada vez mais rápido, na medida em que espiralavam uma de encontro à outra, a estrela massiva resultante conservaria em grande parte esse momento angular – em outras palavras, giraria muito rápido.
Depois que o par de buracos negros se formou, o envoltório externo da estrela caiu para dentro deles. Para alimentar tanto o evento das ondas gravitacionais, quanto o jato de raios gama, os buracos negros gêmeos devem ter nascido bem próximos, com uma distância inicial igual ao diâmetro da Terra e se fundido em questão de minutos. O buraco negro recém formado passou então a se alimentar da matéria restante em seu entorno, consumindo o material equivalente a um Sol a cada segundo, o que gerou jatos de matéria em seus polos, o que, por sua vez, criou os jatos de raios gama.
O Fermi detectou o jato apenas 0,4 segundos depois do LIGO ter detectado as ondas gravitacionais e ambos vindos da mesma área genérica dos céus. Entretanto, o satélite europeu de raios gama INTEGRAL não confirmou esse sinal.
“Mesmo que a detecção pelo Fermi seja um alarme falso, eventos futuros no LIGO devem ser monitorados pela correspondente emissão de luz, independente de se eles forem oriundos da fusão de buracos negros, A natureza está sempre nos surpreendendo”, diz Loeb.
Se forem detectados mais jatos de raios gama associados com eventos de ondas gravitacionais, eles serão uma fonte promissora para medir distâncias cósmicas e a expansão do universo. Plotando o brilho remanescente de um jato de raios gama e medindo seu devio para o vermelho, e então comparando com as medições de distância independentes do LIGO, os astrônomos serão capazes de ajustar os limites dos parâmetros cosmológicos. “Para a astrofísica, os buracos negros são muito mais simples do que outros indicadores de distância, tais como supernovas, uma vez que eles são totalmente definidos somente por sua massa e rotação”, explica Loeb.
“Este artigo estabelece uma agenda que, certamente, vai estimular estudos subsequentes, naquele período crucial que se segue a uma descoberta do LIGO, onde o desafio é medir todas as suas implicações. Se a história servir como exemplo, a abordagem de ‘muitas mensagens’ advogado por Loeb, usando tanto as ondas gravitacionais como a radiação eletromagnética, é uma promessa de um enfoque mais profundo da natureza física da notável fonte do LIGO”, comenta Volker Bromm da Universidade do Texas em Austin, que não participou das pesquisas.
A pesquisa foi aceita para publicação em The Astrophysical Journal Letters e tem uma versão online aqui.
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Há uma semana o site @dicas de física e super interessantes publicou uma prova da 4ª série primária e lançou um desafio: Você consegue fazer hoje uma prova de meio século atrás? (Para pais, alunos de todo ensino médio e dos dois primeiros anos de engenharia). Vários professores aproveitaram a ocasião para mostrar aos alunos e à diretoria como seria impossível aplicar uma prova dessas hoje em dia, ainda mais se fosse numa 4ª série. Muitos pais ficaram chocados com o descaso da educação de hoje e como ela despencou, sentiu na pele que o 10 de hoje tirado num 3º ano do ensino médio não se equivale a um 7,0 tirado na quarta série primária. Confira o vídeo postado e veja a prova na sua íntegra.
Qual é a alternativa dos professores, uma vez que por mais nobre que seja a profissão, aqui no Brasil eles são ridicularizados pelos alunos (seus clientes), levam puxão de orelhas dos pais dos alunos pois não querem ver seus filhos reprovados, fica sempre aos frangalhos quando uma turma decide fazer um abaixo-assinado para diretoria para tirá-lo, pois fez seu trabalho, ou seja, não enrolou e deu 10 pra todo mundo. A diretoria cobra do professor, e o mais ridículo: você sabia que professor é o único profissional do mundo que é contratado pelo colégio, dão-se o início das aulas, quando chega na hora do recreio, ele todo cabisbaixo, pergunta baixinho a um colega "amigo, pode me dizer quanto é a hora-aula que pagam aqui?" Acha isso ridículo? Isso acontece e muito. Então, chega na sala de aula e o professor pensa: vou confrontar os alunos para que eles se conscientizem de ter uma educação boa, ou seja, vou fazer meu trabalho, mesmo que isso me custe o emprego, ou vou dar de comer a meus filhos e manter minha família?
O ridículo da profissão de professor chegou a tal nível que mesmo dando aula de graça os alunos acham caro. Ficam indignados quando o professor cobra alguma coisa para dar uma assistência ou tirar uma dúvida extra pela internet. E não é só indignação dos alunos, aqui no Brasil, chegam a achar um absurdo um professor cobrar para tirar uma dúvida. Talvez você esteja pensando: sim, mas tirar uma dúvida, que mal faz isso? Então pondere: você estraria no escritório de um advogado para tirar uma dúvida, entraria num consultório médico para tirar uma dúvida, entraria num cabeleireiro para dar um corte (rapidinho), só um ajustezinho de nada, sem sentir nenhum tipo de constrangimento, pensando que o profissional que lhe atendeu na realidade lhe fez um favor? Pois, pense agora num aluno que encontra um professor na internet e tira uma dúvida, no fundo ele acha que é obrigação do professor fazê-lo e se o profissional disser que não tem tempo para atendê-lo, o aluno no fundo acha, diferentemente do que foi com o advogado, médico ou cabeleireiro, que o professor não ama a profissão e não é um verdadeiro profissional, pois se fosse lhe daria assistência e, lógico, de graça!
Veja a reportagem sobre o abandono dos professores de sala de aula à procura de qualquer emprego digno, que não seja humilhado todos os dias. Quando eu digo humilhado, não me refiro a alguém distante, me refiro a VOCÊ, é você mesmo que está lendo esse artigo. Você é a causa do problema, pois ou você é pai, ou você é dono de escola, ou você é coordenador, ou você é aluno e não dá a mínima se um profissional é despedido por ensinar que raiz de a² é módulo de a e não a resposta conveniente que todo aluno gosta de aprender, que é só cortar para dar "a", tira dez sem saber "pn" e todo mundo, inclusive você, fica satisfeito pois diz com orgulho "tirei um dez" ou "meu filho tirou um dez" mesmo que esse dez não represente absolutamente nada, pois o mesmo não consegue fazer uma prova de 4ª série da época que o ensino era sério no Brasil.
Aumenta o número de professores que abandonam as salas de aula
Série especial mostra a atual situação dos professores no Brasil. Déficit chega a 150 mil. Maioria troca salas de aula por outros empregos.
O Jornal Nacional começa a apresentar nesta segunda-feira (02), uma série especial de reportagens sobre a situação dos professores no Brasil.
É uma profissão que todo mundo elogia, todo mundo concorda que é fundamental, mas que tem despertado o interesse de um número cada vez menor de brasileiros. Os motivos disso estão em discussão na reportagem da Graziela Azevedo e do Ronaldo de Sousa.
O Brasil tem uma necessidade urgente na escola. O país tem uma promessa: "Nosso lema será: Brasil pátria educadora”, afirmou a presidente Dilma Rousseff no discurso de posse.
E um grande desafio: “O apagão já começou há muito tempo. O déficit de professores nas áreas de química, física, matemática e biologia é da ordem de 150 mil professores” conta o diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos.
“Eu fiquei dois anos sem professor de matemática. Na 5° e na 6° série. Então até hoje eu tenho muita dificuldade”, conta a estudante Larissa Souza.
“Fiquei trocando de professor de história na 8° série cinco vezes”, reclama um aluno.
Aqueles que poderiam ser futuros professores também estão sumindo dos cursos universitários de formação.
Acontece nas faculdades particulares: “Na licenciatura de pedagogia, sempre no primeiro semestre é lotada. São 60, quase 70 alunos e vai diminuindo. O pessoal do 6°semestre, nós temos 10 alunos”, explica Carolina Gato, estudante de Matemática e Pedagogia.
Nas universidades públicas a desistência também é notória: “Porque as lacunas começam a aparecer, então coisas que deveriam ter aprendido no ensino médio não aprenderam e aí chega na hora da prova tira zero, tira 2 na prova. Vira uma bola de neve e abandona o curso”, conta Rebeca Omelczuck, estudante de Física.
Mas e quem ficou? Como estão os professores que levaram seus cursos até o fim e estão encarando as salas de aula?
É o que o Ministério Público quer descobrir. Em Novo Gama, município pobre e vizinho à Brasília, as promotoras de justiça mobilizaram mães, pais, servidores públicos e conselheiros da cidade para obter respostas.
A auditoria cívica é o nome que o Ministério Público deu para o trabalho dos cidadãos que querem melhorar a educação na sua comunidade. Um trabalho que ao Jornal Nacional acompanhou.
Trazendo questionários e vontade de conhecer melhor as escolas públicas, eles se espalham. Parte da tarefa é conversar com os professores. As carências vão aparecendo.
“Falta tudo. Igual folha para tirar cópia para a prova, por exemplo. A gente tem que pedir para os meninos, tem que ir comprar. Chove e a sala fica praticamente alagada”, conta a professora Marta Costa Alves.
Uma realidade tão dolorida que as palavras começam a vir acompanhadas de lágrimas.
Marta Giovana Costa Alves, professora: Quando me deparei em uma sala de aula e vi as dificuldades ali eu não queria estar mais ali. Jornal Nacional: Você se sente sozinha? Marta: Nossa.
Assim, à flor da pele, a professora confessa não se sentir mais um modelo para os seus alunos.
Marta: A criança tem que olhar pra mim e ver em mim futuros, sonhos. E eu acredito que as crianças não estão conseguindo ver no professor mais isso. Jornal Nacional: O que elas veem? Marta: Um professor cansado, desmotivado, triste.
A entrevistadora, que também é professora, desaba junto. Jornal Nacional: E a senhora chora por que? Pesquisadora: Porque são 23 anos, quase aposentando, e as palavras dela são as minhas
Depois da entrevista, a professora Marta enxugou as lágrimas e voltou para a sala de aula, mas muita gente que se forma nem chega a entrar em uma. A desvalorização da profissão é o grande motivo. Para ganhar mais com menos estresse, os professores acabam fora das escolas.
A conclusão é de um pesquisador que cruzou os dados de vagas oferecidas e docentes formados ao longo de duas décadas. O levantamento mostrou que, com exceção da disciplina de Física, o número de docentes formados daria para atender a demanda no país.
“Não faltam professores formados então o que está acontecendo é que essas pessoas se formam e ou não ingressam na profissão ou ingressam e se desestimulam e saem. Enquanto um professor formado em nível superior ganhar metade do que ganha um economista, do que ganha um advogado, do que ganha um jornalista, quer dizer, não tem como atrair a pessoa para a profissão”, afirma o pesquisador da USP Marcelino de Rezende Pinto.
Para o novo ministro da Educação a valorização do professor passa por aumento de salário.
“Se você não tiver salários com perspectiva de aumento de salário, você não vai ter as melhores vocações se dedicando ou escolhendo o magistério como sua profissão”, conclui o ministro da Educação Cid Gomes.
O piso da categoria para 40 horas por semana, passou este ano de R$ 1.617 para R$ 1.917. Mas, para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, deveria ser de pelo menos R$ 2.900. Sem falar que nem todos os estados pagam o que a lei determina.
O resultado é o abandono da profissão. Oferta de emprego em empresas e bancos não falta.
“Eles vivem batendo na sua porta, oferecendo salários muito atraentes e que acabam levando muitos colegas da física para outras áreas”, conta o estudante de Física Carlos Otobone.
Mas é na sala de aula que os bons professores precisam estar. Disso ninguém tem dúvida.
“Temos que pensar de fato em uma política integrada que tem como elemento central o professor porque o pessoal discorda de tudo, mas há um consenso: o professor faz a diferença”, diz Marcelino.
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Acredita-se que, no interior de planetas gigantes, submetido a pressões 3.000 vezes maiores do que a pressão atmosférica terrestre, o hidrogênio possa atingir a fase metálica, tornando-se um sólido preto.
Físicos da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, chegaram próximos a isso, usando bigornas de diamante para espremer o hidrogênio a 325 GPa.
E parece que eles estão no caminho certo: o experimento mostrou uma nova fase do hidrogênio, chamada de fase V, no qual o elemento começa a apresentar propriedades diferentes daquelas encontradas na sua fase gasosa.
As moléculas de hidrogênio (H2) começaram a se esfacelar, separando-se em átomos individuais, enquanto os elétrons desses átomos já começaram a apresentar um comportamento típico dos metais.
Mais pressão ou lítio
A equipe afirma que essa fase V é apenas o começo da separação molecular do hidrogênio, e que as pressões ainda maiores serão necessários para criar o estado atômico puro e metálico previsto pela teoria.
Por outro lado, em 2009 físicos teóricos apresentaram uma proposta que consiste em chegar ao hidrogênio metálico com a adição de lítio, o que poderia dispensar essas pressões descomunais, que são difíceis de gerar e duram pouco tempo, dificultando a análise dos resultados.
Bibliografia:
Evidence for a new phase of dense hydrogen above 325 gigapascals
Philip Dalladay-Simpson, Ross T. Howie, Eugene Gregoryanz
Nature
Vol.: 529, 63-67
DOI: 10.1038/nature16164
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