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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

ONDAS GRAVITACIONAIS PREVISTAS POR EINSTEIN FINALMENTE DETECTADAS - ondulações no espaço-tempo LIGO "Ouve" produzidos pela colisão de buraco negro.



11 de fevereiro de 2016 Cem anos após Albert Einstein ter previsto a existência das ondas gravitacionais, os cientistas finalmente detectaram essas ondulações indescritíveis no espaço-tempo. Em um anúncio altamente antecipado, os físicos, utilizando a The Advanced Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory (LIGO) revelaram neste 11 de fevereiro de 2016 que os seus detectores duplos terem "ouvido os ecos" gravitacionais produzidos pela colisão de dois buracos negros cerca de 400 megaparsecs (1,3 bilhão luz- anos) da Terra.

"Senhoras e senhores, nós detectamos ondas gravitacionais", David Reitze, o diretor-executivo do Laboratório de LIGO, disse numa conferência de imprensa em Washington DC. "Nós conseguimos!"



























Um buraco negro tinha cerca de 36 vezes a massa do Sol, e o outro cerca de 29 massas solares. Enquanto eles entraram numa espiral inexorável de para um ao outro, eles se fundiram em um único sorvedouro gravitacional, mais massivo no espaço-tempo e que "pesava" 62 massas solares, as estimativas são da equipe LIGO.

"Estas observações surpreendentes são a confirmação de um monte de trabalho teórico, incluindo teoria geral da relatividade de Einstein, que prevê ondas gravitacionais", diz o físico Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge, Reino Unido. Hawking observou que o próprio Einstein não acreditava em buracos negros.

Esta é a primeira fusão de buraco negro que os cientistas têm observado. O evento violento irradia temporariamente mais energia - sob a forma de ondas gravitacionais - que todas as estrelas no universo observável emitida como luz na mesma quantidade de tempo.

Quando jogado como um som audível, as ondas fazem um "chirp" inconfundível - um tom subindo rapidamente - seguido por um 'ringdown', o padrão de radiação do buraco negro resultante da fusão. O 'volume' do sinal gravado também fornece uma medida aproximada de quando a fusão ocorreu: entre 600 milhões e 1,8 bilhões de anos atrás.


O trabalho será publicado em uma série de artigos na Physical Review Letters 1 e do Jornal de Astrofísica.


A descoberta histórica - o que dizem os físicos, provavelmente, levará em breve para um prêmio Nobel - abre o novo campo da astronomia de ondas gravitacionais, em que os cientistas vão ouvir as ondas para saber mais sobre os objetos que podem produzi-los, incluindo os buracos negros, estrelas de nêutrons e supernovas.
"Este é apenas o primeiro passo para um desenvolvimento muito maior e mais emocionante", diz Ilya Mandel, um físico teórico da Universidade de Birmingham, Reino Unido. ondas gravitacionais irá juntar-se raios y, raios-X e ondas de rádio como "parte do conjunto de ferramentas que temos para a compreensão do universo", diz ele.
É também uma vitória há muito procurado para o experimento LIGO, que passou uma década a procurar o sinal na década de 2000 antes de um de US $ 200 milhões atualização US melhorou a sensibilidade dos seus detectores duplos, um em Livingston, Louisiana, e outro em Hanford, Washington.

Onda de descoberta

A descoberta em si foi feita antes da versão atualizada, Advanced LIGO, tinha começado oficialmente a tomar dados científicos. No 11:50 hora da Europa Central em 14 de setembro, durante a execução primeira observação da experiência, LIGO físico Marco Drago no Instituto Max Planck de Física Gravitacional em Hannover, Alemanha, viu um sinal estranho em seu computador.

Software que analisa dados em tempo real, foi o que indica que ambos os interferômetros tinha visto uma onda parecida com o chilrear de um pássaro com um passo a aumentar rapidamente. Dentro de uma hora, a notícia tinha atingido o chefe de Drago, físico Bruce Allen. A gravação parecia bom demais para ser verdade. "Quando eu vi pela primeira vez eu disse: 'Oh, estramos em órbita, obviamente", disse Allen.








Forte abraço,
Prof. Sérgio Torres

                                                     Sergio Torres


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Prof. Sérgio Torres