A OMS reconhece a dependência do álcool como uma doença crônica de longa duração. É um estado de intoxicação causado pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, que se desenvolve de acordo com o tipo de bebida ingerida e com as características fisiológicas, emocionais e psicológicas de cada pessoa. O álcool é uma droga psicotrópica que afeta o sistema nervoso central e provoca alterações comportamentais e orgânicas que podem levar à dependência física e psicológica. Calcula-se que 44% dos casos de alcoolismo sejam causados pela depressão. Estudos recentes indicam, ainda, que a dependência pode ser transmitida geneticamente.
O vício leva o organismo a eliminar nutrientes importantes, como cálcio, ferro e vitaminas. Além disso, ao obter energia do álcool, o alcoólatra dispensa outros alimentos – o que o leva à desnutrição.O alcoolismo acarreta problemas digestivos (gastrite, úlcera e hemorragia gástrica ou intestinal), hepáticos (hepatite alcoólica, cirrose hepática), neurológicos (falta de memória e demência) e circulatórios (derrame cerebral e doenças cardíacas), podendo, ainda, causar câncer de boca, faringe, esôfago e laringe. O dependente de álcool geralmente passa a desenvolver comportamento violento e a negligenciar responsabilidades sociais e familiares.
A maneira mais eficaz de largar o vício combina acompanhamento clínico, psicoterapia e apoio familiar. A medicação pode incluir drogas que bloqueiam a sensação de prazer proporcionada pelo álcool e outras que reduzem os sintomas da síndrome de abstinência. E há programas de apoio psicológico civis e governamentais.
A OMS também inclui o consumo abusivo de álcool como um dos principais fatores de risco à saúde e de crescimento da mortalidade. Isso porque, além de levar ao aumento da violência e de acidentes de automóvel, o consumo abusivo está relacionado a mais de 60 tipos de doenças. De acordo com a organização, o abuso do álcool é a causa direta ou indireta de 2,5 milhões de mortes a cada ano, muitas associadas a causas violentas, como acidentes de trânsito ou homicídios.
No Brasil, pesquisas indicam que o início do consumo de álcool é cada vez mais precoce (veja a tabela). O critério adotado é da ingestão de até 5 doses pelo homem, em uma mesma ocasião, nos últimos 30 dias, e de 4 doses pela mulher. As iniciativas brasileiras recentes contra o consumo abusivo de álcool têm foco principal na segurança no trânsito. A Lei Federal nº 11.705 (Lei Seca), sancionada em 2008, proíbe o consumo de qualquer bebida alcoólica por motoristas e é considerada uma das mais rígidas do mundo.
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Prof. Sérgio Torres