Em um mundo hiperconectado, os vírus e quaisquer fenômenos de transmissão têm um poder extremo e podem causar situações difíceis de serem controladas. Esse é o caso do Cryptolocker, o vírus informático que colocou em xeque os maiores especialistas do ramo. Esse malware é indecifrável e possui um grande poder desestabilizador, já que, devido à sua capacidade de criptografar o disco rígido, pode bloquear e/ou sequestrar toda a informação de, por exemplo, um banco, um ministério ou um exército.
A primeira notícia do Criptlocker surgiu há pouco menos de um ano, quando apareceu no computador de um cidadão do País Basco. Desde então, sua propagação tem sido contínua, e os esforços dos especialistas-detetives em informática, vãos. Depois de tomar conta de um sistema, uma tela oferece ao usuário afetado a recuperação da informação perdida mediante o pagamento de alguns milhares de reais, a serem transformados em bitcoins. Os especialistas advertem que, embora pareça tentadora a possibilidade de recuperar o que se imaginava irrecuperável, não devemos cair na armadilha: se os sequestradores de fato devolvessem as informações, seria muito fácil encontrá-los.
A chave utilizada pelo vírus é um algoritmo complexo, de 30 caracteres de diferentes alfabetos, provavelmente feita por uma equipe de peritos. E o risco é generalizado, já que ele não se limita a empresas e bancos, mas também a computadores pessoais, os quais podem ser acessados através de um simples download de uma música ou de um filme. Para os especialistas, esse vírus é tão poderoso que poderia pôr em risco o sistema financeiro mundial, congelando, de uma hora para outra, a economia de todos os países.
É claro que ainda não se sabe qual é o objetivo final dos hackers que estão por trás do Criptolocker, nem se um caos financeiro dessa magnitude lhes traria algum benefício.
Fonte e imagens: Huffington Post, BBC, KrebsOnSecurity e PCWorld.
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Forte abraço,
Prof. Sérgio Torres
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