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domingo, 8 de março de 2015

MULHERES ALGUMAS ANÔNIMAS ALGUMAS FAMOSAS MAS MARAVILHOSAS - CONHEÇA - FELIZ DIA DAS MULHERES


Não se sabe ao certo por que o dia 8 de março é considerado o Dia Internacional da Mulher. Acredita-se que seria a data de um incêndio que aconteceu em uma fábrica de tecidos em Nova York, no ano de 1857, que teria matado mais de 120 funcionárias. O acontecimento teria dado início a movimentos de luta pelos direitos femininos. 
Mas a contribuição feminina para a ciência começa muito antes de existir o Dia da Mulher e dos movimentos de revolução feminista. Listamos aqui mulheres que deixaram sua marca na evolução da sociedade.
De onde vem a expressão "banho-maria"?



Segundo a lenda, ela faz referência a uma alquimista judia chamada Maria - que muitos identificam como Miriam, irmã de Moisés, o líder hebreu que viveu entre os séculos XIII e XIV a.C. 

Citada como grande perita em vários dos mais antigos tratados de alquimia, a ela costuma-se atribuir a invenção desse processo - que consiste em aquecer ou cozinhar lentamente, da maneira mais suave e delicada, qualquer substância mergulhando o recipiente que a contém em água fervente. Usa-se, portanto, para alimentos que, sob calor excessivo, perdem facilmente sua textura e seu sabor. Segundo a Larousse Gastronomique (Enciclopédia Gastronômica Larousse), uma bíblia da arte culinária, a expressão - mais conhecida no mundo todo em sua forma francesa: bain-marie - pode conter também uma alusão à Virgem Maria, símbolo de doçura, já que o termo evoca "o mais doce dos cozimentos".

Astrofísica da UFRGS vence prêmio internacional de Mulheres na Ciência

Há pelo menos 30 anos, a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thaisa Storchi Bergmann, 59 anos, se dedica a estudar o céu, em busca de elementos que a maioria das pessoas só ouve falar nos filmes de ficção: os buracos negros do universo. Sua consistente trajetória no meio acadêmico a fez ser eleita, este ano, uma das cinco vencedoras do Prêmio L'Oréal-Unesco Para Mulheres Ciência — a sexta brasileira em 17 anos. 


O interesse da gaúcha de Caxias do Sul pela ciência não é de família. O pai era da área da contabilidade e a mãe, professora primária. Mas, na escola, achava as aulas de física, química e biologia tão fascinantes a ponto de pedir aos pais para ter um laboratório no sótão de casa.  Assim, as prateleiras do quarto da menina, à época com 11 anos, tinham mais tubos de ensaio que bonecas. 

— O ponto alto da minha infância foi quando ganhei um microscópio. Nas horas vagas, gostava de analisar as asinhas das moscas, ver qual era a composição dos pequenos objetos, essas coisas — relembra a astrofísica.

MAIS DEZ MULHERES DA CIÊNCIA

Hildegard de Bingen (1098-1179) 

Durante a idade média, mulheres se instruíram em conventos e foi como abadessa que Hildegard de Bingen (ou santa Hildegard, para a igreja anglicana) escreveu livros sobre botânica e medicina. Suas habilidades de médica eram conhecidas e frequentemente confundidas com milagres. Seus feitos se tornaram tão famosos que um asteroide foi batizado em sua homenagem: o 898 Hildegard. 
Maria Gaetana Agnesi (1718-1799) 

A matemática espanhola descobriu uma solução para equações que, até hoje, é usada. É ela a autora do primeiro livro de álgebra escrito por uma mulher. Também foi a primeira a ser convidada para ser professora de matemática em uma universidade. 
Ada Lovelace (1815 -1852) 
Ada é creditada como a primeira programadora do mundo por sua pesquisa em motores analíticos – a ferramenta que baseou a invenção dos primeiros computadores. Suas observações sobre os motores são os primeiros algoritmos conhecidos. 
Elizabeth Arden (1884- 1966) 
O nome parece conhecido? Foi ela quem criou as primeiras fórmulas dos produtos de beleza. Formada em enfermagem, começou sua carreira criando cremes para queimaduras em sua própria cozinha, usando leite e gordura. Logo, passou a buscar a receita do creme hidratante perfeito. E assim nascia a Elizabeth Arden, uma das mais valiosas empresas de cosméticos da atualidade. 
Marie Curie (1867 – 1934) 
Esta lista não estaria completa sem a “mãe da Física Moderna”. Curie é famosa por sua pesquisa pioneira sobre a radioatividade, pela descoberta dos elementos polônio e rádio e por conseguir isolar isótopos destes elementos. Foi a primeira mulher a ganhar um Nobel e a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com o prêmio: a primeira vez em Química, em 1903, e a segunda em física, em 1911. 
Florence Sabin (1871-1953) 
Florence é conhecida como “a primeira-dama da ciência americana” – ela estudou os sistemas linfático e imunológico do corpo humano. Tornou-se a primeira mulher a ganhar uma cadeira na Academia Nacional de Ciência dos EUA e, além disso, militava pelo direito de igualdade das mulheres. 
Virginia Apgar (1909 -1974) 
É ela a criadora da Escala de Apgar, exame que avalia recém-nascidos em seus primeiros momentos de vida, e que, desde então, diminuiu as taxas de mortalidade infantil. Especialista em anestesia, ela também descobriu que algumas substâncias usadas como anestésico durante o parto acabavam prejudicando o bebê. 
Nise Silveira (1905- 1999) 
Psiquiatra renomada, a brasileira foi aluna de Carl Jung. Lutou contra métodos de tratamento comuns na sua época, como terapias agressivas de choque, confinamento e lobotomia. Durante a Intentona Comunista, em 1936, foi presa por possuir livros marxistas e acabou conhecendo o escritor Graciliano Ramos, que a transformou em uma personagem de seu livro “Memórias do Cárcere”. 
Gertrude Bell Elion (1918 -1999) 
A americana criou medicações para suavizar sintomas de doenças como Aids, leucemia e herpes, usando métodos inovadores de pesquisa – seus remédios matavam ou inibiam a produção de patógenos, sem causar danos às células contaminadas. Ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1988. 
Johanna Dobereiner (1924-2000) 
A agrônoma realizou pesquisas fundamentais para que o Brasil se tornasse um grande produtor de soja, além de ter desenvolvido o Proalcool. Estima-se que suas pesquisas fazem com que o nosso país economizem 1,5bilhões de dólares todos os anos, que seriam gastos em fertilizantes. Seu estudo sobre fixação de oxigênio permitiu que mais pessoas tivessem acesso a alimentos baratos e lhe rendeu uma indicação para o Nobel de Química em 1997. 

E A GANHADORA DE DOIS PRÊMIOS NOBEL


Forte abraço,
Prof. Sérgio Torres
Dicas de Física e Super Interessantes


                                                     Sergio Torres

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