Obaiano Nicolas Meira Sinott Lopes e outros quatro colegas participaram da 48ª Olimpíada Internacional de Física (IPhO), e levaram três medalhas de ouro e outras duas de bronze em uma das competições mais importantes da área de exatas. As provas ocorreram na Indonésia, em julho de 2017.
Para Lopes, a jornada foi longa até o prêmio. Em 2015 ele ficou bem classificado na Olimpíada Brasileira de Física, então passou os próximos dois anos estudando, ganhou bolsa no colégio Ari de Sá, de Fortaleza, para onde se mudou e chegou até a viajar para competir. Valeu a pena. “Me senti realizado por ver onde cheguei com meu esforço”, contou Nicolas à GALILEU.
Sobre a prova, o estudante não se sentiu totalmente preparado, mas fez questão de lembrar que isso é quase impossível: “A prova experimental geralmente é de um assunto que ainda não conhecemos: devemos unir algo que sabemos com a prática e tentar entender o fenômeno”, explica.
Para se preparar ao longo desses dois anos, o aluno focou seus esforços na competição, fazendo provas de anos anteriores para treinar. Sua expectativa era receber uma medalha de prata ou bronze: “É difícil mudar seu desempenho de um ano para o outro. Não me preparei para ganhar ouro, eu acreditava que não tinha maturidade para isso”.
O resultado de Nicolas, contudo, foi muito bom: seu grupo conseguiu o melhor resultado do Brasil em olimpíadas científicas internacionais, ficando em oitavo lugar.
Agora, o jovem pretende estudar física em alguma universidade reconhecida no Brasil ou no exterior, já que pretende seguir carreira e quer “começar a pesquisar logo”.
Forte abraço,
Prof. Sérgio Torres
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Prof. Sérgio Torres