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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

DIA 13 DE JANEIRO - DATAS COMEMORATIVAS

Dia da Cultura Racional Capixaba





Comemorado no Estado brasileiro do Espírito Santo, conforme Lei Nº 4808 de 9 de setembro de 1993, quando as autoridades Estaduais espirito-santenses deverão conceder facilidades para a realização dos atos públicos celebrativos dessa data comemorativa





Dia da Democracia






Comemorado em Cabo Verde, para marcar a data das primeiras eleições cabo-verdeanas de caráter pluri-partidário, ocorridas em 13 de janeiro de 1991





Dia da Transmissão de Rádio aberta ou "Public Radio Broadcasting Day"








Comemoração dos Estados Unidos da América, para marcar a data daquela que é tida como a 1ª transmissão de rádio aberta de que se tem notícias na história mundial, ocorrida em 13 de janeiro de 1910, com a transmissão experimental ao vivo da apresentação de vários cantores famosos de ópera daquele tempo, a partir da Casa Metropolitana de Ópera ou "Metropolitan Opera House" da cidade norte-americana de Nova Yorque, muito embora a má qualidade dos microfones de então, além da estática e interferência, tenham prejudicado grandemente esse 1º experimento


Dia de fazer seu Sonho Virar Realidade ou "National Make Your Dream Come True Day"








Comemoração listada em vários calendários dos Estados Unidos da América








Dia do Leonismo Internacional





Comemorado por leonistas do mundo inteiro, para marcar a data do nascimento do empresário norte-americano do ramo de negócios, Melvin Jones, que veio ao mundo em 13 de janeiro de 1879, e que foi o fundador do Lions Internacional ou "International Lions"





Dia em Memória de Stephen Foster ou "Stephen Foster Memorial Day"





Comemoração de norte-americanos, conforme Parágrafo Nº 140º do Código Nº 36 dos Estados Unidos da América, que também é conhecida como "Dia Nacional de Stephen Foster" ou "National Stephen Foster Day", e que entrou em vigor em 2 de novembro de 1966, para marcar a data da morte do compositor estadunidense, Stephen Collins Foster, que faleceu em 13 de janeiro de 1864, e que é considerado como o "pai da música norte-americana", bastante famoso por sua música de salão e de trovador, tendo escrito mais de 200 canções, entre as mais conhecidas: "Oh! Susanna", "Camptown Races", "Old Folks at Home", "My Old Kentucky Home", "Jeanie with the Light Brown Hair", "Old Black Joe" e Beautiful Dreamer", sendo que muitas de suas composições permanecem populares mais de 150 anos depois da criação das mesmas


Dia da execução de Frei Caneca - 1825





Cadeia pública do Recife, 10 de janeiro de 1825. Um homem é condenado à forca, em sentença lavrada por comissão militar nomeada pelo imperador d. Pedro I. A forca está levantada no patíbulo, o condenado já rezou, já se confessou, já adquiriu a serenidade diante do inevitável. Só falta o carrasco. 


A autoridade militar está em busca de um carrasco, que não aparece, pois não há quem queira executar aquele condenado. Manda-se chamar um preso comum, um mulato recrutado às pressas com promessas de benefícios. Mas o mulato não quer enforcar o condenado, mesmo sofrendo ameaças e sendo espancado a coronhadas pela soldadesca.



Nos dias 11 e 12 a tensão da espera continua. Mais um negro, igualmente espancado, e mais outro, igualmente torturado, se recusam a enforcar aquele homem que espera em sua cela. Do lado de fora da prisão, muita gente pede clemência para o condenado. Petições, passeatas de ordens religiosas, nada demove a vontade imperial de executar aquele homem querido e respeitado, e não há carrasco disposto a enforcá-lo. Trata-se do revolucionário liberal Frei Joaquim do Amor Divino Caneca. 



O PANFLETÁRIO



Nascido em Recife em 1799, de origem humilde, Joaquim do Amor Divino vendia canecas nas ruas do Recife quando garoto, daí a origem de seu nome eclesiástico quando se tornou frade carmelita. Educado no Seminário de Olinda, centro de difusão de idéias liberais, tornou-se um dos mais combativos lutadores pela independência e pela república nos anos de 1817 a 1824.
Caneca participou da revolução de 1817, momento decisivo da efervescência política do Nordeste pré-independência, e amargou anos de cadeia por isso. Libertado em 1821, no bojo da luta final pela independência, concretizada no ano seguinte, como inúmeros políticos brasileiros ele passou a concentrar sua atenção na discussão do projeto da Carta Constitucional do nascente Estado. 


NO RECIFE, AS TROPAS INGLESAS MASSACRARAM INDISCRIMINADAMENTE A POPULAÇÃO E INCEDIARAM PARTE DA CIDADE



Mas, depois de nove meses de trabalhos que agitaram o ano de 1823, a Assembléia Constituinte, que daria forma ao regime brasileiro, foi fechada por d. Pedro I, numa crescente afirmação de autoritarismo. As vozes de protesto contra a arbitrariedade ecoaram por todo o país, principalmente no Nordeste. Ali, o fogo revolucionário aceso em 1817 havia deixado fortes brasas, estimuladas novamente pelo gesto do imperador. 



Durante 1823 e 1824, em Recife, vibrou nos ânimos populares a ação de dois jornalistas - ideólogos do movimento -, Cipriano José Barata e Frei Caneca. Em seu jornal Tífis Pernambucano, cujo primeiro número data de 25 de dezembro de 1823, Caneca analisava com ácidas críticas os recentes atos do imperador, e conclamava os pernambucanos à revolta. 



Imposta ao país, em 1824, a nova Constituição Imperial outorgada, recusaram-se as Câmaras de Olinda e Recife a lhe prestar juramento. Entre os votos contrários à aceitação da Carta encontrava-se o de Frei Caneca, por considerá-la iliberal e contrária à liberdade, independência e direitos do Brasil. Para ele, a Carta tinha sido apresentada por quem não tinha direito de fazê-lo, na medida em que toda constituição deveria exprimir um pacto social entre governantes e governados.
Quando Recife, em março de 1824, se encontrava bloqueada por navios de guerra comandados por John Taylor, como um ultimato aos pernambucanos para aceitação das medidas intervencionistas de d. Pedro na presidência da província, Caneca denunciava: S.M. está tão persuadido, que a única atribuição que tem sobre os povos, é esta do poder da força, a que chamam outros a última razão do Estado, que nos manda jurar o projeto com um bloqueio à vista, fazendo-nos todas as hostilidades .


Antecipando as prerrogativas estabelecidas na Carta outorgada, d. Pedro, dado o clima de revolta na província, havia nomeado um elemento de sua confiança, Francisco Pais Barreto, em substituição ao governante provisório, Manuel de Carvalho Pais de Andrade, apoiado pelo povo. Negando-se a aceitar a substituição, Pernambuco rompeu com o governo central: em 11 de junho, Taylor retirou-se com seus navios, e em seguida Pais de Andrade, livre da ameaça direta, proclamou a Confederação do Equador.



A organização da Confederação do Equador como novo Estado, desvinculado do Império, procuraria seguir as linhas do modelo americano: deveria aglutinar as províncias do Norte, sob a forma federalista, com um governo representativo e republicano. Assim sendo, uma das primeiras preocupações do governo rebelde era a adesão das províncias vizinhas: com apoios no Rio Grande do Norte e no Ceará, os revolucionários passaram a recrutar simpatizantes e adeptos na Paraíba, no Maranhão, na Bahia e em Alagoas.



Caneca logo passou a organizar um projeto de Constituição a ser discutido na Assembléia Constituinte da Confederação. Mas a importância de seu papel revelou-se no movimento de 1824 como secretário do governo revolucionário, líder popular e capitão de guerrilhas, pois a rápida reação repressiva do Império exigiu a suspensão dos trabalhos constitucionais e todo o empenho na resistência a d. Pedro.
O GUERRILHEIRO


Na Carta Régia de 25 de julho de 1824, o imperador suspendeu os direitos e liberdades individuais nas províncias rebeladas, declarando-as em estado de sítio, e determinando a criação de tribunais militares, presididos pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva, para julgar sumariamente os cabeças do movimento.



Contando com fundos reduzidos, d. Pedro financiou a repressão com empréstimos e tropas mercenárias do exterior, principalmente da Inglaterra. Em 2 de agosto de 1824 zarpou do Rio de Janeiro uma divisão naval da esquadra South American Station comandada por Lorde Thomas Cochrane, responsável pela ofensiva marítima, conduzindo uma tropa terrestre de cerca de 1.500 homens, chefiada pelo brigadeiro Lima e Silva. Cochrane e Lima e Silva receberam instruções radicais: que não se aceitasse capitulação e que os rebeldes fossem condenados à morte. 



Em Pernambuco, onde se concentravam as maiores forças confederadas, o bloqueio marítimo começou em 19 de agosto, enquanto as tropas de terra, já unidas com as forças pernambucanas, se encaminhavam para o Recife, onde conseguiram penetrar em 12 de setembro de 1824. As tropas confederadas, vencidas, retiraram-se para Olinda. Alguns dias depois, aceitaram uma capitulação cujos termos não foram respeitados. Enquanto isso, em Recife, as forças inglesas usavam de extrema violência, incendiando grande parte da cidade, saqueando casas e massacrando indiscriminadamente a população. No dia 17 de setembro, Lima e Silva já dominava totalmente a cidade.



A resistência, no entanto, continuaria sob a forma de luta guerrilheira no interior. Frei Caneca e Agostinho Bezerra Cavalcanti, entre outros, organizaram a Divisão Constitucional da Confederação do Equador e saíram de Olinda para se juntar aos cearenses do general Filgueiras. Durante três meses percorreram as províncias vizinhas em combates de guerrilhas.
Nesse movimento, a adesão da população local era decisiva, e Caneca pode contar com ela num primeiro momento. Entretanto, uma parcela dos aliados da Confederação afastou-se rapidamente, pois o governo revolucionário havia decretado a abolição do tráfico negreiro no Recife, descontentando os grandes proprietários de terras. Registraram-se algumas batalhas, mas não ocorreu o encontro com os reforços de tropas cearenses, pois o general Filgueiras, seu chefe, tinha sido obrigado a render-se em novembro. 


Finalmente, cansados da longa jornada, e com os batalhões minguados pelos combates, a divisão guerrilheira rendeu-se no Ceará, em 29 de novembro de 1824. Os chefes, como Frei Caneca e Agostinho Bezerra, foram levados de volta ao Recife, para julgamento e execução. 



A aura mística de popularidade de Caneca, entretanto, quase punha abaixo os planos repressivos. Enquanto se preparava sua morte, muitos outros líderes revolucionários, em diversas províncias, eram executados. Mas as horas se arrastavam desde o dia 10 de janeiro, quando foi lida a sentença, e ninguém queria executar o religioso.



Finalmente, na madrugada do dia 13, a sentença foi reformada, a condenação do revolucionário passou a ser o pelotão de fuzilamento. Impessoal, o ato de cada soldado do pelotão era mais viável, e mesmo assim há relatos no folclore pernambucano sobre um mal-estar terrível de um dos executores no momento da fuzilaria. Caneca, de cabeça levantada, recebeu as descargas. Seu corpo sem vida foi levado para o convento dos carmelitas, onde foi enterrado. Com ele, uma parte importante do ardor radical liberal do início do século XIX.














Dia do tratado de Madrid - 1750



O Tratado de Tordesilhas – oficialmente demarcador das fronteiras entre Espanha e Portugal – nunca conseguiu ser totalmente respeitado, sendo portanto substituído pelo Tratado de Madrid, assinado na capital espanhola a 13 de janeiro de 1750, entre os reis de Portugal e da Espanha.

Este tratado tornou-se responsável por determinar os limites entre as duas colônias sul-americanas, acabando definitivamente com as contendas.

O Tratado de Madrid foi preparado cuidadosamente a partir do Mapa das Cortes, favorecendo as colônias portuguesas em prejuízo aos direitos dos espanhóis. Os diplomatas portugueses eram muito espertos e basearam-se no princípio do Uti Possidetis – direito  de posse – para definir como se daria a divisão territorial, trabalhando também para a vitória portuguesa. Pelo Uti Possidetis a terra deveria ser ocupada por aqueles já se encontravam estabelecidos nela, com residência fixa e trabalho nas redondezas. Desta forma os portugueses se firmaram no grande território que hoje forma o Brasil.

O Tratado de Madrid estabeleceu que o limite da fronteira entre os domínios espanhóis e portugueses se daria a partir do ponto mediano entre a embocadura do Rio Madeira e a foz do Rio Mamoré, sempre seguindo em linha reta até visualizar a margem do Rio Javari. Surgia uma linha imaginária que futuramente geraria muitas discórdias.

Por este tratado Portugal foi obrigado a ceder a Colônia do Sacramento ao estuário da Prata, mas em compensação recebeu os atuais estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o atual Mato Grosso do Sul, a gigantesca área que ficava no alto Paraguai e mais algumas extensões de terras abandonadas, também adquiridas através de negociações.
O tratado estabeleceu que a paz sempre reinaria entre as colônias, até quando as capitais das províncias se encontrassem em guerra; a Capital brasileira foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro; a posse da Amazônia foi cedida para Portugal e o Rio Uruguai foi escolhido como fronteira entre o Brasil e a Argentina.

O Tratado de Madrid foi importante para o Brasil porque definiu aproximadamente o contorno geográfico do Brasil hoje.


Dia da criação do Museu Nacional de Belas Artes - 1937


Embora o museu tenha sido criado oficialmente apenas em 13 de janeiro de 1937 - e inaugurado em 19 de agosto de 1938 - sua história é bem mais antiga, e remonta à chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, já que Dom João VI se fez acompanhar de um conjunto de obras de arte, algumas das quais permaneceram no país depois de seu retorno à Europa e figuram como o núcleo inicial da coleção.
Por outro lado, alguns anos depois de sua chegada ao Brasil o rei fundou a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, que a princípio funcionou em um prédio próprio construído por Grandjean de Montigny, um dos integrantes da Missão Francesa e professor da escola, e inaugurada em 1826 pelo imperador Dom Pedro I, ocasião em que a instituição passou a ser chamada de Academia Imperial de Belas Artes. Com o passar dos anos a Academia Imperial formou uma significativa pinacoteca e uma gliptoteca, e com o advento da República, a academia foi rebatizada como Escola Nacional de Belas Artes. Permaneceu no mesmo edifício até a construção de sua sede atual na Avenida Rio Branco, antiga Avenida Central, artéria aberta na gestão de Pereira Passos durante uma grande reforma urbanística promovida no centro da cidade do Rio de Janeiro no início do século XX.




Forte abraço,
Prof. Sérgio Torres
Dicas de Física e Super Interessantes


                                                     Sergio Torres

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Prof. Sérgio Torres