Dia Nacional do Enfermo: 14 de janeiro
“... Não há nada que se parece mais com um necrotério que um hospital. No lugar do mundo onde mais seria necessário muito amor e muito carinho há uma brancura, uma frieza, um cheiro de remédio que é feito para matar as pessoas, não para faze-las viver ..." (José Ângelo Gaiarsa).
Esse trecho do livro “Amores Possíveis” exemplifica como, frequentemente, o ambiente de um hospital é visto como frio e impessoal, as práticas de saúde como tecnicistas e mercadológicas e o relacionamento entre profissionais de saúde e pacientes como mecânico, distante ou inexistente.
Hoje, 14 de janeiro, é comemorado o “dia Nacional do enfermo”. Mundialmente, a data também é comemorada no dia 11 de fevereiro, instituída pela Igreja Católica, pelo papa João Paulo II, em 1993, com o objetivo de sensibilizar governantes e sociedade para uma atenção especial aos enfermos, possibilitando assistência mais adequada.
"A data também serve para lembrar como a prevenção de doenças é importante. “Fazer exames periódicos, iniciar tratamentos na fase inicial de qualquer problema de saúde e dar mais atenção ao organismo é essencial para evitar o aparecimento ou agravamento de doenças”, observa Gerson Köhler" (Blog discussões sobre ortodontia e ortopedia facial).
O Dia do Enfermo traz um alerta aos Governos e a todos os profissionais de saúde ligados ao paciente (tanto os que lidam com ele diretamente quanto aqueles envolvidos na administração e gestão dos serviços de saúde). É um alerta para refletirmos, nos empenharmos e tratarmos nossos doentes (e seus familiares e amigos) de modo mais sensível, solícito, paciente, amoroso, carinhoso, afetuoso, humanizado e individualizado, com o objetivo final acelerar a recuperação, sempre que possível, ou mesmo diminuir o sofrimento, quando esta é a única alternativa, independente se o caso é de cuidados paliativos, de convalescença, de tratamentos eletivos ou de situações claramente transitórias.
Frente ao exposto, a atenção ao enfermo deve compreender as diversas dimensões humanas: biológica, psicológica, social, cultural, moral, espiritual e religiosa. Assim, ainda que pareça óbvio, quando um ser humano adoece, continua sendo uma pessoa, com história de vida pregressa, vontades e expectativas, e não um simples número de prontuário, um “sujeito ou objeto de estudo” ou um mero caso clínico interessante.
Forte abraço,
Prof. Sérgio Torres
Dicas de Física e Super Interessantes
Sergio Torres
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Prof. Sérgio Torres