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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

HOJE HÁ EXATOS 44 ANOS FOI REALIZADO O PRIMEIRO TRANSPLANTE DE CORAÇÃO



"Oficialmente é atribuído o primeiro transplante de coração ao americano Shumway, mas há controvérsias".

Em 1971, o primeiro transplante de coração adulto nos EUA foi realizada no Centro de Stanford Medical, Stanford, na Califórnia., Pelo Dr. Norman Shumway

A paciente de 54 anos, cujo coração havia sido danificado pela infecção de um vírus, sobreviveu por 15 dias após a cirurgia.

Shumway, um cirurgião americano, continuou seus estudos em transplantes cardíacos. Sua equipe cirúrgica passou a realizar muitas outras operações de um transplante de coração

Mais tarde, Shumway também realizada uma cirurgia de coração aberto para o transplante de válvulas.

Há controvérsias quanto ao primeiro transplante de coração realizado, o fato é que em três décadas , desde a realização do "primeiro transplante cardíaco humano em Dezembro de 1967", esse procedimento passou de sua fase experimental para ser um tratamento cardíaco avançado. Nos Estados Unidos são feitos em média 2.300 transplantes anuais . 

A média no Brasil é de 150 transplantes de coração anuais . Em 1981, o transplante duplo de coração e pulmão foi introduzido em pacientes com comprometimento severo desses dois órgãos . Em 1995, foram praticamente 2.000 transplantes deste tipo feitos no mundo inteiro.

Há duas barreiras no incremento e no sucesso dos transplantes . Em 1983, o principal obstáculo no sucesso dessas cirurgias era a rejeição do órgão doado pelo paciente receptador. A introdução da ciclosporina, uma droga que ajuda em suprimir a rejeição, permitiu um melhor controle e aumentou significativamente a sobrevivência dos pacientes transplantados . 

Hoje há outras drogas que complementam esse tratamento e isso fez com que mais de 80 % dos pacientes sobrevivem um ano ou mais . No caso dos transplantes duplos , o sucesso atinge 60 % em sobreviver um ano ou mais . Intensas pesquisas continuam sendo feitas tanto para controlar melhor a rejeição como para incrementar o tempo de vida. 

A segunda barreira é o número de doadores . Diversos órgãos públicos e privados no mundo inteiro têm realizados campanhas de conscientização popular e estruturado um atendimento especializado para tais fins .

Adib Jatene um dos maiores médicos brasileiros cuja especialidade foi o estudo, tratamento e transplantes de coração faleceu ano passado (2014).

Acriano de Xarupi, Jatene era filho de um seringueiro libanês e de uma dona de armarinho. Quando criança, a família se mudou para Uberaba, em Minas Gerais, e, depois, para São Paulo. Na capital paulista, estudou na Universidade de São Paulo (USP), formando-se aos 23 anos pela Faculdade de Medicina. A residência e pós-graduação foram feitas no Hospital das Clínicas da mesma faculdade, sob a orientação do professor Euríclides de Jesus Zerbini (1912-1993), pioneiro dos transplantes de coração no país.


Com mais de 20 mil cirurgias no currículo, se destacou também por ter sido o primeiro a realizar a cirurgia de ponte de safena no Brasil e por ter inventado aparelhos e equipamentos médicos. Em Uberaba (MG), lecionou Anatomia Topográfica da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Neste período, construiu seu primeiro modelo de coração-pulmão artificial. Em São Paulo, trabalhou no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e como cirurgião no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia da Secretaria de Estado da Saúde.


Na política, apesar de não ter se filiado a partidos, atuou como secretário estadual da Saúde de São Paulo (1979-1982), no governo de Paulo Maluf, e duas vezes como ministro, na mesma área, nas gestões Fernando Collor (1992, por oito meses) e Fernando Henrique Cardoso (1995-1996, por 22 meses). No governo de FHC, criou a Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), para ajudar a financiar a saúde brasileira, e deu continuidade ao projeto dos medicamentos genéricos e ao programa de combate à Aids. Foi membro da Academia Nacional de Medicina e autor e co-autor de cerca de 700 trabalhos científicos publicados na literatura nacional e internacional.




Forte abraço,

Prof. Sérgio Torres
#sergiorbtorres





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