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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

QUAIS SÃO AS 5 CRATERAS DE METEORITOS MAIS IMPORTANTES NA FACE DA TERRA? VOCÊ DEVE CONFERIR ANTES DE MORRER



Os cientistas alertam: uma das maiores ameaças à humanidade é o risco de que um asteroide de grandes proporções se choque com a Terra. Um evento deste porte poderia inviabilizar completamente nossa sobrevivência. E o mais assustador de tudo é pensar que impactos desta natureza são relativamente comuns - eles já aconteceram várias vezes no passado, e provocaram mudanças drásticas na geologia do planeta e na evolução dos seres vivos. Como uma espécie de lembrete funesto do potencial destruidor destas gigantescas rochas espaciais, as crateras resultantes dos impactos ficam para sempre encrustadas no solo da região atingida. São verdadeiras cicatrizes que nunca serão apagadas. Conhecer estes lugares é uma ótima oportunidade para refletir sobre a fragilidade da Terra e a vulnerabilidade da vida. E, além disso, deve ser um barato imaginar que bem ali onde você está de pé, em tempos remotos, uma verdadeira bomba nuclear explodiu e dizimou tudo ao seu redor. Quantos animais não pereceram com a explosão? O que nossos ancestrais não devem ter pensado daquilo?
O pessoal da Smithsonian Mag fez uma lista incrível com cinco crateras impressionantes ao redor do mundo que você precisa conhecer um dia. Quem sabe na sua próxima viagem não dá pra passar em uma? Então já vá pensando no roteiro e confira abaixo as sugestões:
Cratera de Kaali (Estônia)
A maior das crateras de Kaali - Estônia (Foto: Wikimedia Commons)
Há cerca de 7,5 mil anos, um grande meteoro se fragmentou ao adentrar a atmosfera na região onde hoje fica a Estônia. Nove de seus pedaços atingiram Saaremaa, a maior ilha do país báltico, e o estrago foi grande - todos os impactos combinados foram comparáveis a uma bomba atômica. Como a região era densamente povoada na época, é bem provável que muitas pessoas tenham morrido. Arqueólogos acreditam que, por muito tempo, o local foi palco de ritos que envolviam sacrifícios de animais. Atualmente, as chamadas crateras de Kaali ainda podem ser visitadas e contam com estrutura de hotel, loja de lembranças e até um museu. Algumas são bem pequenas, com “apenas” 11 metros de diâmetro e um metro de profundidade. Mas a maior delas mede quase 110 metros e está cheia de água.
Vista aérea da cratera de Kaali (Foto: Google Maps | Reprodução)
Cratera de Barringer (EUA) 
Onde hoje fica o Arizona, nos Estados Unidos, um enorme asteroide de ferro se chocou contra o solo e provocou uma explosão equivalente a mais de um milhão de quilos de dinamite. A força do impacto foi tanta que grande parte da rocha foi vaporizada na hora. Isso aconteceu há muito tempo, cerca de 50 mil anos, e nossa espécie ainda estava em seus primórdios. É provável que os humanos ainda nem tivessem povoado a América naqueles tempos. Já imaginou se o mesmo meteorito atingisse aquela região nos dias de hoje? O nome da cratera é uma homenagem ao magnata da mineração Daniel Barringer Jr, que em 1902 sugeriu que o buraco teria sido criado por um asteroide. A hipótese só foi comprovada anos depois, e então o lugar foi renomeado em homenagem a Barringer. Até hoje, a família é dona da cratera e diz que ela é a mais bem preservada do mundo. O complexo possui um museu, um cinema e uma loja de lembranças.
vista aérea da cratera de Barringer (Foto: Google Maps | Reprodução)
Cratera de Vredefort (África do Sul) 
Cratera de Vredefort - a maior que conhecemos (Foto: Abri le Roux | flickr | creative commons)
Este foi um dos grandes: em uma região que fica a cerca de 120 quilômetros da atual Joanesburgo, capital da África do Sul, um meteorito gigantesco atingiu a terra há dois bilhões de anos a uma velocidade de 20 quilômetros por segundo. A pedra espacial tinha quase 10 quilômetros de diâmetro! Este impacto foi duas vezes mais forte do que aquele que levou à extinção dos dinossauros, e acredita-se que tenha gerado a maior liberação de energia que o planeta já viu. Mesmo que as algas fossem a única forma de vida presente na Terra no período, o evento provocou imensas mudanças evolutivas e geológicas. Uma das maiores e mais antigas crateras conhecidas, o local foi declarado pela Unesco como patrimônio da humanidade em 2005 e atrai um grande número de turistas e aventureiros.
Vista aérea da cratera de Vredefort (Foto: Google Maps | Reprodução)
Cratera de Middlesboro (EUA) 
Vista de Middlesboro - Kentucky (Foto: K smith8907 | Wikimedia Commons)
Uma cidadezinha de 10 mil habitantes no estado de Kentucky, Middlesboro se gaba por ser a única área urbanizada dos EUA construída sobre uma cratera de meteorito, que se estende por quase 6,5 quilômetros. Mais especificamente, o impacto ocorreu há 200 milhões de anos, em algum momento entre os períodos Jurássico e Permiano, provocado por uma rocha com mais de 450 metros de diâmetro. A violência do choque resultou em penhascos com altura de até 580 metros. Mesmo que a vegetação e a erosão tenham ocultado ao longo de milhões de anos a verdadeira natureza do local, os especialistas começaram a suspeitar devido ao fato de não se encontrarem vales redondos como o de Middlesboro naquela região. Em 2003, uma pesquisa geológica confirmou o que todos já suspeitavam.
vista aérea da cratera de Middlesboro (Foto: Google Maps | Reprodução)
Cratera de Wolfe Creek (Austrália)
Cratera de Wolfe Creek - Austrália (Foto: Keraunoscopia | Wikimedia Commons)
Localizada no coração do outback australiano, esta cratera de 300 mil anos já foi até cenário de um filme de terror batizado com seu nome. Com mais de 900 metros de diâmetro, ela só foi descoberta por europeus em 1947 por meio de um levantamento aéreo, mas há séculos já era bem conhecida pelas comunidades aborígenes locais. O povo Djaru a chamava de “Kandimalal” e a incluía em diversos de seus mitos, um deles envolvendo duas serpentes das cores do arco-íris. É a segunda maior cratera envolta por encostas circulares do mundo, atrás apenas da de Barringer. Repleto de animais silvestres, o local é um parque nacional e um de seus atrativos é a possibilidade de acampar ali mesmo - menos durante o verão australiano (novembro a abril), quando o calor é insuportável.
Vista aérea da cratera de Wolfe Creek (Foto: Google Maps | Reprodução)

Forte abraço,
                                                     Sergio Torres

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