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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

NEUROCIÊNCIA COLOCA EM XEQUE A AULA TRADICIONAL



Para o professor Alexandre Rezende, doutor em morfofisiologia do sistema nervoso, conhecer o funcionamento do cérebro ajuda a criar melhores estratégias na sala de aula

Qual é a diferença entre assistir à televisão e acompanhar uma aula expositiva? Há quem diga que a segunda opção exige maior concentração, mas a verdade é que elas são praticamente iguais para o cérebro e ambas registram baixa atividade neural. Descobertas como essa trazem apenas mais indícios de que, pela neurociência, a aula tradicional já está com os seus dias contados.
Para o professor Alexandre Rezende, doutor em morfofisiologia do sistema nervoso pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a neurociência aplicada à educação ajuda a identificar problemas que afetam a atenção ou o aprendizado de maneira geral. Se um educador sabe que um ambiente escuro aumenta os níveis de melatonina do organismo –hormônio do sono responsável por regular o relógio biológico, ele jamais vai apagar toda a luz da sala para dar uma longa aula com apresentação de slides. “A neurociência pode ser bastante eficiente no sentido de mudar as estratégias educacionais”, defende.
Desde 2010, quando começou a se aproximar da neuroeducação, Rezende conta que enxergou neste campo a possibilidade de criar estratégias que atingem os alunos com mais eficiência. “É justamente fazer o professor olhar para o aluno e não imaginar um ser inerte e passivo para receber informações”, pontua. Quando um professor entende isso, ele começa a rever uma série de ações recorrentes no ambiente escolar. “Alguns trabalhos mostram claramente a falta de atenção dos alunos durante uma aula padrão”, comenta.
A neurociência mostra que, ao se emocionar, um aluno ou qualquer outra pessoa tem uma capacidade maior de gravar as informações
Apesar de não existir uma receita pronta para transformar as práticas na sala de aula, o professor e doutor em morfofisiologia do sistema nervoso diz que estratégias simples já podem fazer diferença. “A neurociência mostra que, ao se emocionar, um aluno ou qualquer outra pessoa tem uma capacidade maior de gravar as informações. Dentro da sala de aula, é potente criar estratégias que geram emoção”, avalia.
As práticas motivacionais também podem trazer bons resultados para a aprendizagem, principalmente em um momento de grandes discussões sobre como atrair a atenção da nova geração. “Os alunos já não tem muita motivação. Nós, professores, temos que assumir essa responsabilidade e trabalhar para fazer algo diferente em sala de aula”, reflete Rezende.
E o diferente, mencionado por ele, pode estar associado a tendências educacionais diversas, que vão desde o uso de tecnologia até as atividades práticas de educação mão na massa. “As estratégias são diversas e cada professor pode criar algo”, encoraja, ao mesmo tempo em que demonstra a importância de fazer o aluno perceber porque determinada atividade é importante.
Mas como começar a colocar as mudanças em prática? O doutor em morfofisiologia do sistema nervoso afirma que não adianta apenas consumir informações e partir em busca de receitas. “É preciso ter curiosidade e vontade de criar uma nova estratégia”, aponta. Apesar desse campo de conhecimento não estar presente em grande parte dos cursos de formação inicial de professores, ele menciona que os professores podem buscar cursos de especialização ou até mesmo referências sobre o assunto.
- Quer aprender mais? Veja uma lista de livros sugeridos por ele:
1. LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. 1ª Ed. Atheneu. São Paulo, SP, 2001.
2. CONSENZA, R.; GUERRA, B.G. Neurociência e Educação: como o cérebro aprende. 1ª ed. Artmed. Porto Alegre, 2011.
3. PIAZZI, P. Ensinando Inteligência: manual de instruções do cérebro de seu aluno. Coleção Neuropedagogia, Volume 3, 1ª ed. Aleph LTDA. São Paulo, 2009.
4. METRING, R. Neuropsicologia e Aprendizagem: fundamentos necessários para planejamento do ensino. 1ª ed. Wak Editora. Rio de Janeiro, 2011.
5. PIAZZI, P. Aprendendo Inteligência: manual de instruções do cérebro para alunos em geral. Coleção Neuropedagogia, Volume 1, 1ª ed. Aleph LTDA. São Paulo, 2009.
6. PIAZZI, P. Estimulando Inteligência: manual de instruções do cérebro de seu filho. Coleção Neuropedagogia, Volume 2, 1ª ed. Aleph LTDA. São Paulo, 2009.
7. RELVAS, M.P. Neurociência e Transtornos de Aprendizagem: As múltiplas eficiências para uma educação inclusiva. 5ª ed. Wak Editora. Rio de Janeiro, 2011.
8. SILVA, A. B. B. Mentes Inquietas: TDAH: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Ed. Revista e Ampliada. Fontanar. Rio de Janeiro, 2011.
9. SILVA, A. B. B. Mentes e Manias: TOC: Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Ed. Revista e Ampliada. Fontanar. Rio de Janeiro, 2011.
Para explorar mais sobre esse assunto e debater como a neurociência pode ajudar na educação, o professor Alexandre Rezende estará presente no 1º Congresso Brasileiro de Tendências e Inovação na Educação, que acontece no dia 8 de abril, em Campinas. O evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (IBFE) e conta com o apoio do Porvir.

Forte abraço,
                                                     Sergio Torres

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Viaje nestes pôsteres “turísticos” da Nasa para TRAPPIST-1 A Nasa desenhou o que significa a descoberta do novo sistema solar – com três planetas fortes candidatos a ter água líquida, essencial para que haja vida.




Na última quarta-feira, dia 22, a Agência Espacial Americana (Nasa) divulgou a descoberta de um sistema solar vizinho ao nosso, a "apenas" 39 anos-luz da Terra: o TRAPPIST-1 (a sigla para um dos telescópios que observou o novo sistema solar, o TRAnsiting Planets and Planetesimals Small Telescope nomeia a estrela central e o próprio sistema planetário).

0 melhor da notícia é a possibilidade de água líquida - ingrediente fundamental para que haja vida - em três dos sete planetas do sistema. Ou seja, a descoberta de uma "Segunda Terra" ficou mais perto de acontecer.

Para quem não é lá muito familiarizado com astronomia, a Nasa desenhou o que significa a descoberta. E de um jeito muito mais legal do que rabiscando numa lousa ou detalhando em gráficos: a agência lançou 11 pósteres para incentivar o turismo a TRAPPIST-1. A Agência SUPER de viagens espaciais recomenda o roteiro e disponibiliza as imagens a seguir (dá também para baixar, em alta-resolução, aqui):

"Anúncio" para atrair visitantes ao 4º planeta mais próximo do "sol" de TRAPPIST-1. Batizado de Trappist-1e, este seria o planeta com mais probabilidade de abrigar água em estado líquido.

"Anúncio" para atrair visitantes ao 4º planeta mais próximo do "sol" de TRAPPIST-1. Batizado de Trappist-1e, este seria o planeta com mais probabilidade de abrigar água em estado líquido.(Amanda J. Smith | NASA)

Escala comparando o tamanho dos planetas de TRAPPIST-1 com a Terra e a estrela TRAPPIST-1 (anã-vermelha) com o nosso Sol.

Escala comparando o tamanho dos planetas de TRAPPIST-1 com a Terra e a estrela TRAPPIST-1 (anã-vermelha) com o nosso Sol. (Amanda J. Smith | NASA)

Esta imagem mostra que no intervalo entre as órbitas do planeta Trappist-1f (5º mais distante) e do Trappist-1g, cabe o nosso Sol, com folga. O tamanho da Terra e da Lua, bem como a distância entre elas, estão em escala.

Esta imagem mostra que no intervalo entre as órbitas do planeta Trappist-1f (5º mais distante) e do Trappist-1g, cabe o nosso Sol, com folga. O tamanho da Terra e da Lua, bem como a distância entre elas, estão em escala. (Amanda J. Smith | NASA)

A Nasa comparou, neste gráfico o sistema planetário de Júpiter com o sistema ao redor da estrela Trappist-1 (os dois astros têm tamanho similar). Acima, o maior planeta do Sistema Solar com suas luas. O posicionamento delas indica a distância para o planeta e quanto tempo cada uma leva para completar sua órbita. O mesmo vale, na parte de baixo do pôster, para os planetas de TRAPPIST-1.

A Nasa comparou, neste gráfico o sistema planetário de Júpiter com o sistema ao redor da estrela Trappist-1 (os dois astros têm tamanho similar). Acima, o maior planeta do Sistema Solar com suas luas. O posicionamento delas indica a distância para o planeta e quanto tempo cada uma leva para completar sua órbita. O mesmo vale, na parte de baixo do pôster, para os planetas de TRAPPIST-1. (Amanda J. Smith | NASA)

Infográfico comparando o nível de energia recebido pelos planetas de TRAPPIST-1 (à esquerda) e pelos do Sistema Solar (à direita).

Infográfico comparando o nível de energia recebido pelos planetas de TRAPPIST-1 (à esquerda) e pelos do Sistema Solar (à direita). (Amanda J. Smith | NASA)

Comparativo de órbitas do Sitema Solar, de TRAPPIST-1 e das luas de Júpiter, em escalas diferentes.

Comparativo de órbitas do Sitema Solar, de TRAPPIST-1 e das luas de Júpiter, em escalas diferentes. (Amanda J. Smith | NASA)

Tamanho dos planetas do Sistema Solar e de TRAPPIST-1 em relação ao nosso Sol.

Tamanho dos planetas do Sistema Solar e de TRAPPIST-1 em relação ao nosso Sol. (Amanda J. Smith | NASA)

A arquitetura do sistema, com as órbitas dos sete planetas ao redor da estrela anã-vermelha Trappist-1.

A arquitetura do sistema, com as órbitas dos sete planetas ao redor da estrela anã-vermelha Trappist-1. (Amanda J. Smith | NASA)

Tamanho dos planetas de TRAPPIST-1 (à esquerda) e do Sistema Solar (à direita) comparados ao tamanho de suas estrelas principais (igualadas em tamanho, em vermelho). A Terra é um "pequeno ponto azul", à direita.

Tamanho dos planetas de TRAPPIST-1 (à esquerda) e do Sistema Solar (à direita) comparados ao tamanho de suas estrelas principais (igualadas em tamanho, em vermelho). A Terra é um "pequeno ponto azul", à direita. (Amanda J. Smith | NASA)

Ziggy Stardust passou por aqui.

Ziggy Stardust passou por aqui. (Amanda J. Smith | NASA)

E Salvador Dalí também. Surreal.

E Salvador Dalí também. Surreal. (Amanda J. Smith | NASA)





Forte abraço,
                                                     Sergio Torres

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Como empresa americana SpaceX pretende levar turistas à Lua no ano que vem



The Moon sets behind trees. File photoDireito de imagemAFP
Image captionA missão à Lua está planejada para 2018
Dois turistas americanos serão enviados à Lua em uma missão planejada para o final de 2018, segundo a companhia privada de foguetes SpaceX.
"Isto representa uma oportunidade para humanos retornarem ao espaço profundo pela primeira vez após 45 anos", afirmou o CEO da SpaceX, o magnata Elon Musk.
Os Estados Unidos não enviam astronautas à Lua desde 1972.
"Os turistas espaciais pagaram uma quantia significativa pela viagem", acrescentou Musk, que não revelou seus nomes.
Disse apenas que eles se conhecem e que "não é ninguém de Hollywood".
Elon Musk unveils Dragon V2 spacecraft in California. Photo: May 2014Direito de imagemREUTERS
Image captionElon Musk disse que a companhia faria tudo para 'minimizar os riscos'.
"Como os astronautas da Apollo, estes indivíduos viajarão para o espaço com esperanças e sonhos da humanidade, impulsionados pelo universal espírito humano da exploração", disse Musk.
O projeto contou com o apoio da agência espacial americana Nasa, através do seu programa de tripulação comercial.
A espaçonave da Space X, Dragon 2, foi financiada por verbas do governo americano e da agênciapara estimular a construção de veículos tripulados para serem lançados ao espaço.
A espaçonave deve fazer uma volta ao redor da Lua, mas não deve pousar no satélite natural.
Ela passará antes por um voo de teste não tripulado ao final deste ano; e por um segundo voo teste, desta vez com tripulação, no primeiro semestre de 2018.

Não há ingênuos

Segundo o CEO, os dois passageiros têm consciência dos riscos da missão. "Eles não são ingênuos. Faremos de tudo para minimizar o risco, mas ele não é zero".
"Esperamos conduzir neles testes de condição física e de saúde, assim como iniciar o treinamento no finaldeste ano", acrescentou.
Em setembro do ano passado, uma explosão destruiu um foguete da SpaceX, o Falcon 9, durante um teste de lançamento de rotina em Cabo Canaveral, na Flórida.
Outra explosão ocorreu em 2015, quando uma espaçonave não tripulada da SpaceX foi lançada levando suprimentos que seriam entregues à Estação Espacial Internacional.

Forte abraço,
                                                     Sergio Torres

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Forte abraço,
                                                     Sergio Torres

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