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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Excentricidade da Elipse


Numa elipse onde:
  • F1 e F2 — focos.
  • F1F2 =2c — distância focal (c>0).
  • C — centro.
  • AAB e B — vértices.
  • AA¯¯¯¯¯¯ — eixo maior.
  • AA =2a — medida do eixo maior (a>0).
  • BB — eixo menor.
  • BB¯¯¯¯¯¯ =2b — medida do eixo menor (b>0).

Temos um relação algébrica para traduzir fatos geométricos de uma dada elipse. A uma específica relação damos o nome deexcentricidade que será indicada simplesmente por e.
A excentricidade de uma elipse é um número real positivo (e>0) que é definida como o quociente entre a metade da distância focal e ametade da medida do eixo maior da elipse. Ou seja:

Excentricidade da Elipse


e=ca

Com a>0 e c>0 o que implica que e>0.
Como a>c>0 teremos que a excentricidade de uma elipse é um número compreendido entre 0 e 10<e<1. Pela caracterização algébrica de e, quanto maior for a distância focal de uma elipse, com a fixado, mais a excentricidade se aproxima do valor 1. E, analogamente, quanto menor for a distância focal de uma elipse, com a fixado, mais a excentricidade se aproxima do valor 0.
Já foi dito aqui que:
Não é errado que a medida a seja igual a ba = b. Você verá mais tarde que neste caso a elipse se degenera numa circunferência. Não vejo problemas em considerar que sejam iguais estas medidas.

O que muda ao aceitarmos que a=b seja possível?
Neste caso a implicação é que c=0. Da relação fundamental:
a2=b2+c2
como a=ba2=b2, logo
a2b2=c2
0=c2
c=0
Daí segue que e=ca=0a=0.
Isso significa que quando os eixos de uma elipse tem medidas iguais (uma vez que se a=b temos 2a=2b, então a distância focal é nula (c=0). Temos no caso de e=0 que será admitido como uma elipse degenerada a circunferência.

O que muda ao aceitarmos que a=c seja possível?
Neste caso a implicação é que b=0. Da relação fundamental:
a2=b2+c2
como a=ca2=c2, logo
a2c2=b2
0=b2
b=0
Com a=c segue que e=ca=1.
Cardica

À medida que 2c tende a 2a (ou: c tende a a) - temos que b tende a 0.



Isso significa, em termos geométricos, que a elipse caracterizada assim terá eixo menor de medida nula. Ou seja, interprete que ela se "achatou" e degenerou-se num segmento de reta justamente por conta de que quanto mais próxima for a medida da distância focal à medida do eixo maior, então a tendência é que a medida do eixo menor diminua, tendendo a zero. Aqui a elipse se degenera numsegmento de reta e diremos que um segmento de reta é uma elipse degenerada de excentricidade unitária (e=1).
Os vértices (extremidades) do segmento de reta coincidem cada qual com um dos focos da elipse.


Nesse cenário, com adapações, aceitando que seja possível a=b ou a=c temos:
  • F1 e F2 — focos.
  • F1F2 =2c — distância focal (c0).
  • C — centro.
  • AAB e B — vértices.
  • AA¯¯¯¯¯¯ — eixo maior.
  • AA =2a — medida do eixo maior (a>0).
  • BB — eixo menor.
  • BB¯¯¯¯¯¯ =2b — medida do eixo menor (b0).

Fonte: Curso Prof. Cardy


Forte abraço,
Prof. Sérgio Torres

                                                     Sergio Torres


Matemática e Física do básico ao superior (Gratuito). São 60 blocos e muito trabalho. Apenas quem estiver, realmente, interessado entre no grupo. Antes dê uma olhada como está ficando a apostila de Gravitação Universal. Forte Abraço, Prof. Sérgio Torres
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Prof. Sérgio Torres