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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Newton, as cores, o arco-íris e o céu azul


Embora as pinturas pré-históricas mostrem que os homens primitivos já manipulavam a cor, a primeira teoria científica das cores é de Newton, do século XVII, Até então, a ciência das cores se baseava no estudo experimental da mistura de pigmentos coloridos, realizado por artistas como Leonardo da Vinci. Porém as experiências com pigmentos não se aplicavam à mistura de feixes coloridos de luz. Acreditava-se que a luz solar era pura, sem cor e que as cores resultantes da refração da luz ao passar pelo vidro deviam-se a impurezas contidas no vidro.


Em 1666, Newton fabricou um prisma triangular de vidro para obter, segundo suas próprias palavras, "o célebre fenômeno das cores". O fenômeno era de fato célebre; não foi Newton quem o descobriu como muitos afirmam - os chineses já o conheciam e, antes de Newton, muitos físicos já o tinham observado. Para isso, Newton fez um pequeno furo na cortina do seu quarto, colocando o prisma junto ao furo por onde entrava a luz do Sol para que as cores se projetas-sem na parede oposta. 0 feixe cilíndrico de luz branca do Sol produziu uma mancha alongada e colorida, à qual Newton deu o nome de spectrum. Não foram só as cores que o intrigaram, ele queria saber também por que um feixe, praticamente circular, produzia uma mancha alongada.


Para entender o fenômeno, Newton testou experimentalmente inúmeras hipóteses, mas a experiência que lhe deu a certeza do que de fato ocorria foi a colocação de outro prisma invertido logo adiante do primeiro. Esse prisma reunia de novo as cores dispersas, reproduzindo parcialmente o branco original.


Newton se convenceu de que não era o prisma que criava as cores, mas que elas já estavam contidas no feixe de luz branca. 0 prisma apenas as separava ou dispersava. Em outras palavras, o ângulo de refração é diferente para cada cor, dispersando e alongando a mancha colorida do espectro da luz branca.


Newton não se restringiu ao estudo da dispersão da luz branca. Ele discutiu também a cor dos objetos concluindo, com simplicidade e correção, que eles "refletem uma espécie de luz em maior quantidade do que outra..." Assim, um objeto vermelho parece vermelho quando iluminado pela luz branca do Sol, porque os pigmentos que o revestem absorvem a maior parte dos raios das outras cores, refletindo predominantemente o vermelho. 

Newton concluiu assim que a cor não é atributo do objeto, mas da luz que o ilumina. As ideias de Newton, hoje aceitas e confirmadas, sofreram violenta oposição na época de cientistas britânicos, como Robert Hooke. A oposição foi tão forte que Newton só publicou sua obra Opticks em 1704, depois da morte de Hooke. 

Mais tarde, no início do século XIX, opuseram^e a ela também os alemães Schelling, filósofo, para quem a obra de Newton era uma falácia baseada na experimentação, e Gõthe, poeta e filósofo, que consumiu anos de sua vida propondo uma teoria alternativa para as cores.

Forte abraço,

Prof. Sérgio Torres
#sergiorbtorres





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                                                     Sergio Torres


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