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quinta-feira, 7 de março de 2019

Faraday, de encadernador ao eletromagnetismo, ciência que o consagrou como um dos maiores físicos experimentais de todos os tempos

       Michael Faraday (1791-1867) físico e químico inglês, era um dos dez filhos de um ferreiro londrino. Embora tivesse pouca formação escolar, pôde ler muito trabalhando como aprendiz de encadernador. Essas leituras despertaram seu interesse pela ciência, sobretudo por química e eletricidade.

     Em 1812, Faraday assistiu a algumas aulas de química destinada ao público promovidas por um famoso químico inglês, Sir Humphry Davy (1778-1829). Tentando conseguir um emprego, Faraday anotou tudo com cuidado e capricho e, ao final do curso, enviou suas anotações muito bem encadernadas ao professor - o capricho foi tanto que o professor sugeriu que ele continuasse encadernando livros. 
  

       Mas, algum tempo depois, uma explosão no laboratório deixou Davy temporariamente cego. Davy lembrou-se de Faraday e contratou-o como ajudante. Logo Faraday passou de ajudante a discípulo preferido e não tardou a superar o mestre, a quem sucedeu no laboratório.

      Dedicando-se inicialmente à química, Faraday descobriu o benzeno em 1825. Mas, a partir de 1830 passou a dedicar-se ao eletromagnetismo, ciência que o consagrou como um dos maiores físicos experimentais de todos os tempos. Entre as muitas contribuições de Faraday ao eletromagnetismo, está o conceito de campo elétrico. Na verdade, ele propôs um conceito correlato - o de linhas de força - abservado o espectro formado por limalhas de ferro espalhadas numa folha de papel colocada sobre um ímã.

       Para ele, as linhas materializadas pelas limalhas de ferro, embora invisíveis, tinham existência real. A maior ou menor concentração de linhas numa região do espaço indicava a maior ou menor intensidade de força exercida naquela região.

         Faraday imaginava que ímãs cou cargas elétricas criavam turbilhões invisíveis que preenchiam todo o espaço, permeado por um meio sutil e imperceptível, o éter. Esses turbilhões possibilitaram a ação à distância. Mas, eram ideias intuitivas, não tinhasm a fundamentação teórica e matemática de uma formulação científica. 

Por isso, o conceito de campo foi se aprimorando com o tempo e se consolidou mais tarde com os trabalhos de James Clerk Maxwell, um discípulo de Faraday que também superou seu mestre.

Espectro formado por limalhas de ferro espalhadas numa folha de papel sobre um ímã deu a Faraday a ideia de força, origem do conceito de campo. 

       

                                                     Sergio Torres

                   



Curso De Física - Prof. Sérgio Torres                                       





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