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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

9 características de países que são superpotências educacionais

É interessante como a história parece que sempre se repete quando os rankings globais de educação são observados, afinal, os primeiros lugares são ocupados por superpotências educacionais asiáticas.
No começo de dezembro saiu o resultado do Programa de Avaliação Internacional de Alunos cujo sigla em inglês é Pisa em três áreas de avaliação, Leitura, Ciência e Matemática. A prova foi realizada com mais de 500 mil estudantes com idade de 15 anos em 70 países. No ranking de Ciência, Cingapura e Japão foram às primeiras colocadas e Estônia ficou em terceiro. Já em Leitura China e Canadá ficaram em segundo e terceiro, respectivamente. Em Matemática, Hong Kong e Macau estão nas primeiras colocações.

Mas o que faz com que esses países tenham um desempenho tão bom na educação? Algumas das características dos vencedores estão listadas logo a seguir.

Conheça 9 características de países que são superpotências educacionais

1 – Ásia Oriental

Cingapura e Japão estão em primeiro lugar e ainda há outros países daquela região que se encontram entre os dez primeiros como é o caso de Taiwan, Hong Kong, Macau, China e Vietnã. Em 11º lugar está a Coreia do Sul.

2 – Um toque de conformismo?

Boa parte dos países que estão ocupando as primeiras posições possuem uma cultura concentrada e conformista, com um senso de objetivo coletivo ou um Estado que existe apenas um partido. Com isso, a expectativa é de que as pessoas acabem obedecendo as ordens que são recebidas. Mas é claro que existe uma exceção: a Finlândia ocupa o quinto lugar e o país possui um forte sentimento de independência liberal.

3 – Sem recursos naturais

Existe um fenômeno na educação que é chamado de “maldição dos recursos”. Ela mostra que as economias que possuem como base recursos naturais possuem uma tendência a ter performances ruins dentro da educação.

4 – Aposta nos professores

A classificação no Pisa mostra que o sucesso é adquirido quando está unido a professores de boa qualidade. O que importa não são as várias declarações polêmicas que os ministros de Educação dão, pois tudo está resumido a um bom investimento nesses profissionais.

5 – Nação relativamente jovem

Os países que estão mais bem colocados nos rankings educacionais podem até possuir culturas antigas, mas uma de suas características mais interessantes é o fato que muitos estados são considerados relativamente novos ou que tiveram suas fronteiras que foram reconstituídas recentemente.

6 – Vizinho importante

Os países que estão mais bem posicionados nesse tipo de ranking são os que tiveram que lutar para obter seu lugar ao sol devido ao seu vizinho ser muito maior. Um exemplo que pode ser citado é Cingapura, uma cidade-estado pequena que é cercada por vizinhos que são bem maiores na população e tamanho. A educação permite que todos esses países passem a competir com países maiores.

7 – Não se trata de competição por eliminação

As classificações nos rankings educacionais são baseadas na proporção de jovens que conseguiram alcançar um ponto de referência de capacidade. Os ganhadores são os países que presumem que é preciso cruzar a linha de chegada, até mesmo os mais pobres. E essa é uma das características mais marcantes nos mais bem-sucedidos sistemas educacionais que a Ásia apresenta.
São os melhores professores cuidando dos alunos que são considerados com mais dificuldades de aprendizagem a fim de garantir que o padrão básico seja alcançado. Por sua vez, o sistema ocidental aborda a educação como se fosse uma corrida de cavalos, porém com a expectativa que poucos que começam a corrida consigam alcançar a meta.

8 – Cópia dos melhores

Separar os sistemas educacionais da cultura e política que se desenvolvem é difícil, mas se tem algo que os países com alto rendimento fazem é adotar as melhores ideias que outros países já fazem e que funcionam e usá-las nas próprias escolas.

9 – Planejamento a longo prazo

Podem ser preciso dez anos ou mais para que as mudanças no sistema educacional faça alguma diferença positiva até que haja uma mudança na posição que o país ocupa nos rankings globais do setor. Mas, a grande mensagem passada por esses países é que existem dois fatores que são necessários para atingir esse objetivo: coerência e continuidade.

Forte abraço,
Prof. Sérgio Torres
                                                     Sergio Torres

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Prof. Sérgio Torres