Cientistas da Universidade de Harvard, nos EUA, deram um novo e bem-sucedido passo que poderá trazer os mamutes novamente à face da Terra. A técnica inclui o enxerto de sequências de DNA da espécie pré-histórica no genoma de um elefante moderno. Para isso, primeiramente, os biólogos conseguiram isolar os genes responsáveis pelos traços característicos do mamute, como o pelo longo e o orelhas enormes, entre outros.
Depois, graças a uma técnica inovadora denominada CRISPR, introduziram esses genes nas células do parente vivo mais próximo: o elefante asiático. “Agora temos células de elefante funcionando perfeitamente com o DNA de um mamute”, afirmou um dos responsáveis pelo projeto. Trata-se do primeiro passo fundamental para a possível recriação dos mamutes, o que, certamente, vai despertar uma grande polêmica na comunidade científica em relação a questões éticas. No entanto, esse tipo de estudo é, ao mesmo tempo, urgente e necessário, se considerarmos que os elefantes, tanto asiáticos como africanos, correm risco de extinção.
Fonte: The Telegraph
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Prof. Sérgio Torres